Youse empodera mulheres no alcance de cargos de liderança
Um dos principais desafios das mulheres é conciliar carreira e maternidade. Segundo pesquisa da FGV, há imediata queda no número de mulheres empregadas ao fim da licença-maternidade e, depois de 24 meses, metade delas saem do mercado. A maior parte das saídas do mercado de trabalho se dá sem justa causa e por iniciativa do empregador. Na contramão do mercado, a Youse, plataforma de venda de seguros online da Caixa Seguradora – empresa associada da Aberje, promoveu uma de suas colaboradoras durante o período de licença-maternidade.
Fazia menos de um mês que Érika Mello havia se tornado mãe, quando recebeu uma ligação da insurtech em janeiro do ano passado perguntando se ela teria interesse em ocupar a vaga de gerente de marketing da Youse quando retornasse ao trabalho. Em junho, ela assumiu o novo cargo, passando a liderar as frentes de comunicação e branding da Youse. “A Érika já estava pronta para assumir uma posição de liderança, tinha todas as qualificações para o cargo. Quando a vaga foi aberta, fazia todo sentido consultá-la primeiro em vez de procurar alguém no mercado”, afirma Wilson Lima, diretor de RH da Youse.
A atitude de insurtechs do país de esperar por 6 meses o retorno da profissional é bem diferente dos dados de mercado apresentados no estudo da FGV, que revelam que as mulheres com filhos têm maior dificuldade para se manter empregadas até 47 meses após darem à luz. “Foi um misto de surpresa e felicidade quando me ligaram e fizeram o convite para assumir um novo cargo. O retorno ao trabalho me fez encarar o desafio de dividir a maternidade com a realidade de um novo papel profissional. O apoio e suporte da família, equipe e de toda a empresa foi, sem dúvida, essencial para a evolução deste período”, comenta Érika.
A Youse integra o programa federal Empresa Cidadã e concede seis meses de licença-maternidade para todas as suas colaboradoras. Além disso, a insurtech amplia o benefício de vaga de estacionamento, que é restrito aos cargos de gerência e diretoria, para todas as funcionárias grávidas, independentemente do cargo que ocupam e do mês de gestação. Pode parecer um detalhe, mas Sheryl Sandberg, COO do Facebook no mundo, abre o seu livro “Faça Acontecer – Mulheres, Trabalho e a Vontade de Liderar” contando sobre sua experiência pessoal por ter sofrido com a dificuldade para estacionar quando estava grávida. Na época, ela trabalhava na sede do Google, no Vale do Silício, e não havia vagas reservadas para gestantes. Depois de enfrentar a dificuldade na pele, ela levou a questão aos fundadores do buscador online, que prontamente concordaram com a criação de vagas especiais. “Até hoje, fico meio encabulada por só ter percebido que as grávidas precisam de um estacionamento próprio depois de sentir em minha própria carne, ou melhor, em meus pés doloridos”, escreve na introdução de seu livro.
A Youse não só garante a vaga de estacionamento para todas as grávidas, como oferece para as colaboradoras, a partir da 34ª semana de gestação, a possibilidade de utilizar o Uber corporativo para realizar o trajeto casa-trabalho, além de todos os benefícios legais.
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