30 de novembro de 2020

TIM cria teclado consciente contra o preconceito

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Aplicativo desenvolvido para o mês da Consciência Negra alerta sobre o uso de expressões e palavras racistas, explica a origem e sugere termos para substituição

O poder para banir do dia a dia expressões e palavras que carregam conotações racistas está na ponta dos dedos. No mês da Consciência Negra, a TIM lança um aplicativo que alerta os usuários sobre o uso de palavras preconceituosas, explica a origem dos termos e propõe substituições. O Teclado Consciente TIM é gratuito, de fácil usabilidade e contribui com a desconstrução do racismo estrutural.

“A educação é fundamental na evolução para uma sociedade mais inclusiva. Queríamos colaborar nessa jornada, usando a nossa tecnologia para alcançar mais pessoas. Foi daí que surgiu a ideia de criarmos o teclado, uma ação criada pela nossa agência, a HavasPlus, em parceria com acadêmicos e profissionais negros da consultoria Vírgula. Retirar expressões racistas do nosso vocabulário reforça a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro e construir um futuro sem preconceitos”, destaca Ana Paula Castello Branco, diretora de Advertising e Brand Management da TIM.

Para usar o teclado, não precisa ser cliente da operadora: basta baixar o app, que estará disponível gratuitamente para iOS e Android. A ferramenta fica visível no momento em que o usuário digita seus textos em redes sociais ou aplicativos de comunicação, por exemplo, e destaca automaticamente as palavras e expressões consideradas inadequadas. Ao clicar em cima desses termos, o Teclado Consciente TIM explica porque são considerados racistas e oferece opções para a sua substituição – tal como um corretor ortográfico social.

Para que a iniciativa alcance o máximo de pessoas, a TIM lançará uma campanha digital – desenvolvida pela HavasPlus – que divulgará o teclado, principalmente, nas redes sociais. A ação conta com um time de 12 influenciadores negros de diversos segmentos, que vão se unir para produzir conteúdo. São destaques nomes como o humorista Yuri Marçal; a pesquisadora Winnie BuenoMurilo Araujo, do canal Muro Pequeno; Gleici Damasceno, campeã do BBB18; o fotógrafo Roger Cipó; e a cantora Lellê, dentre outros. IZA, embaixadora da marca, também amplificará a discussão, assim com a influenciadora Camilla de Lucas, do squad da TIM no TikTok.

Inclusão no mercado de trabalho

O lançamento do Teclado Consciente TIM está conectado ao programa de diversidade e inclusão da TIM. A operadora vem avançando cada vez mais nessa jornada e lançou, há três meses, seus grupos de afinidade – incluindo um com o tema racial – com 500 colaboradores para apoiar a companhia na evolução para um ambiente corporativo sempre mais inclusivo.

Uma das iniciativas focadas na temática racial é o novo Programa de Estágio, com meta de preencher 50% das 300 vagas com pessoas negras. As inscrições estão abertas até o dia 30/11 no site www.estagiotim.com.br, para estudantes com previsão de formatura a partir de junho de 2022. Buscando gerar ainda mais oportunidades para grupos socialmente minorizados, a companhia revisou o perfil e pré-requisitos do programa: não há restrições relacionadas às instituições de ensino, cursos de graduação e o conhecimento de idiomas foi flexibilizado. A empresa oferecerá, inclusive, um curso básico online de inglês para todas as pessoas inscritas no processo seletivo, mesmo que não sejam aprovados na fase final.

Mais de um terço dos funcionários da TIM são pessoas negras e o objetivo da companhia é ampliar essa representatividade, inclusive em cargos de liderança – que atualmente é de 13% em posições de gerência e diretoria.

“As pessoas negras são 55,8% da população do país, por exemplo, mas ainda não têm representatividade expressiva nas grandes empresas. Isso significa que, para aumentar a presença de pessoas negras, também em posições de liderança, temos que começar desde o início repensando critérios e processos que podem significar barreiras de entrada. O novo programa de estágio da TIM foi pensado justamente nesse sentido e está alinhado ao atual propósito da marca, pautado nos valores de liberdade, respeito e coragem”, conta a VP de Recursos Humanos da TIM, Maria Antonietta Russo.

Além do trabalho interno com os grupos de afinidade, a TIM vem buscando, cada vez mais, gerar reflexões importantes para a sociedade em ambientes de amplo alcance. Um exemplo é o TIM Convida – evento digital promovido pela operadora para dialogar sobre diversidade e inclusão em seu canal no YouTube – e que já abordou temas como paternidade e masculinidade, equidade de gênero e mercado de trabalho para o público LGBTI+. O TIM Convida Raça aconteceu no último dia 11 e fez parte do TIM Talks, maior programa de desenvolvimento e comunicação da TIM, que também trouxe um painel dedicado ao tema feminismo negro, além da presença de convidados e convidadas negras nas demais ações da programação. Em julho, em alusão ao Dia Nacional Combate à Discriminação Racial (03/07) e ao Dia da Mulher Negra (25/07), os influenciadores Roger Cipó e Nátaly Neri fizeram um takeover no perfil da TIM no Twitter, com posts de combate ao racismo.

O novo Acordo Coletivo de Trabalho, firmado pela empresa no fim de setembro, também evoluiu nas novas cláusulas sociais focadas em diversidade e inclusão, reforçando o posicionamento de não tolerância a qualquer tipo de discriminação, incluindo a racial, e adicionando licenças e ausências específicas para pessoas vítimas de violência motivadas por racismo, além do apoio e suporte jurídico e psicológico já previstos.

Em outubro, a TIM também foi apoiadora do Afro Presença, evento idealizado e coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e realizado pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de promover a inclusão de universitários negros e negras no mercado de trabalho. Durante os três dias de programação online, executivos da TIM estiveram em um estande virtual, apresentando a empresa aos estudantes negros e negras, com conteúdos sobre negócio, tecnologia, evolução dos serviços e ofertas, clima, engajamento, diversidade e inclusão, responsabilidade social, entre outros. Promoveu também uma roda de conversa sobre carreira e representatividade negra com profissionais TIM.

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