Segunda edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias discute sustentabilidade e desenvolvimento
Entre os dias 06 e 08 de novembro, Belém (PA) recebeu a 2ª edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, promovida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) com apoio institucional da Aberje. Com a proposta de discutir e encontrar soluções para a preservação da Amazônia e seu desenvolvimento de forma sustentável, o evento reuniu diversos atores que têm atuado com o tema na Amazônia, como autoridades, especialistas, investidores, organizações e lideranças.
Além de paineis e palestras, a Conferência também contou com um hackathon, realizado entre 05 e 07 de novembro, para propor soluções criativas e sustentáveis para a Amazônia por meio da colaboração entre o setor mineral e outros segmentos. Nos dias 07 e 08 de novembro, o encontro “Sempre um Papo”, realizado pelo jornalista Afonso Borges, reuniu escritores e leitores em uma conversa sobre literatura e responsabilidade social.
Pilares da mudança
O diretor-executivo da Aberje, Hamilton dos Santos, participou como mediador do painel “Cultura, Educação e Comunicação”, com a presença de Glória Caputo, fundadora do Vale Música Belém; Marcela Bonfim, fotógrafa; Djuena Tikuna, cantora e jornalista indígena do Amazonas; Fernanda Rennó, da frente Uma Concertação pela Amazônia; e Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale. Os participantes debateram o papel fundamental da Cultura, da Educação e da Comunicação para as estratégias de preservação da Amazônia, em uma perspectiva compatível com o desenvolvimento econômico da região.
“Comunicação, Educação e Cultura não dependem apenas de dinheiro, mas da formulação de políticas públicas e estratégias para que elas possam ser de fato os pilares dessa transformação”, afirmou Hamilton. “Essa é uma das questões mais importantes para essa transformação, para a transição energética e as crises climáticas”, continuou.
Hamilton ainda participou do lançamento do livro “Muito Além do Media Training”, de Patrícia Marins e Miriam Moura, realizado pela Editora Aberje. “Hoje, a divisão da sociedade e a polarização fizeram com que as pessoas abrissem mão da ciência para ficar no campo da opinião, e isso acaba gerando conflitos. Não é à toa que vemos conflitos tanto no mundo corporativo quanto na vida doméstica”, disse Hamilton, reforçando a importância de entender como nascem as crises.
“A Conferência cria um espaço de discussão e reflexão sobre a história que o Brasil quer contar sobre a Amazônia, considerando o que a Amazônia e sua população querem também. A iniciativa é do setor mineral, mas não se fecha somente a ele, pelo contrário, se abre a todos que queiram contribuir”, explicou Victor Pereira, gerente de Relações Institucionais da Aberje. “O encontro é um caminho para o desenvolvimento de uma narrativa coesa sobre a região”, concluiu.
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