24 de março de 2023

Projeto da Anglo American de recuperação de nascentes é reconhecido pela Unesco

Iniciativa realizada na cabeceira do Rio Santo Antônio, em Minas Gerais, será incluída em plataforma de divulgação da Unesco e poderá ser acessada em todo o mundo
Recuperação de Nascentes - Crédito: Divulgação Anglo American

A Anglo American recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconhecimento sobre um projeto de recuperação de nascentes localizadas na cabeceira do Rio Santo Antônio, no município de Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas Gerais. Com esse destaque, a iniciativa, que é realizada em parceria com o Instituto Espinhaço, será incluída como projeto demonstrativo de Ecohidrologia e poderá ser acessada por diversos parceiros da Unesco em todo o mundo. 

Com previsão de conclusão para este ano, o projeto está recuperando 23 nascentes degradadas na cabeceira do Rio Santo Antônio, importante curso de água do estado que pertence à bacia do Rio Doce, além de cerca de 8 mil metros lineares de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Em parceria com o Instituto Espinhaço e apoio de proprietários rurais, a ação inclui cercamento de terrenos, plantio de mudas nativas e monitoramento da vegetação para assegurar a recuperação das áreas. O projeto prevê ainda o desenvolvimento de uma rede para engajar lideranças locais e treinamentos de educação ambiental, que visam incentivar atividades espontâneas favoráveis ao meio ambiente. 

“A recuperação dessas áreas tem o intuito de reforçar a prestação de serviços ecossistêmicos benéficos para toda a sociedade, como aumento da produção e melhoria na qualidade da água. Com esta parceria entre diferentes agentes do território, buscamos também uma conscientização ambiental para que mais pessoas com nascentes em suas propriedades se motivem a recuperá-las, de forma voluntária”, explica o engenheiro de Meio Ambiente da Anglo American, Luiz Gustavo Dias

O projeto de recuperação de nascentes degradadas do Rio Santo Antônio foi iniciado em 2020 e faz parte do Plano de Mineração Sustentável da Anglo American, iniciativa que guia as ações da companhia por meio dos pilares: ambiental, social e governança. 

“Este projeto reforça a importância de parcerias entre setor privado, instituições sem fins lucrativos e demais organizações para a jornada de sustentabilidade da indústria mineral. O reconhecimento da Unesco, comemorado por nós na semana do Dia Mundial da Água, mostra que estamos no caminho certo para o desenvolvimento de um meio ambiente cada vez mais saudável”, ressalta Tiago Alves, gerente de Meio Ambiente da Anglo American.  

Participação em Conferência da ONU

A Anglo American está presente em uma Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que promove discussões sobre iniciativas hídricas bem-sucedidas. O evento está sendo realizado nesta semana em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na oportunidade, representantes da companhia participam do painel “Água para Reuso: Uma Realidade para o Setor Empresarial Brasileiro”, com a apresentação do projeto de reaproveitamento da água utilizada no mineroduto do empreendimento Minas-Rio, que transporta minério de ferro de Conceição do Mato Dentro (MG) até o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).  

Por uma mineração cada vez mais sustentável 

A Anglo American segue investindo na sustentabilidade dos territórios onde atua e fora deles. Atualmente, a companhia conta com 27 mil hectares de áreas protegidas no Brasil, entre Cerrado e Mata Atlântica, o que representa mais de seis vezes a área operada no país. A mineradora também doou recentemente US$ 5 milhões para o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), responsável pela conservação de mais de 60 milhões de hectares na Amazônia. 

No ano passado, a Anglo American contribuiu com a recuperação ambiental de 50 hectares, em Goiás, por meio da primeira fase do programa Juntos Pelo Araguaia, que visa aumentar a produção de água em Áreas de Preservação Permanente (APPs) na região. Além disso, lançou editais voltados às comunidades do Minas-Rio para produção de mudas e coleta de sementes, e ainda ofereceu consultoria técnica para estruturação de um viveiro comunitário de mudas no estado do Mato Grosso.  

  • COMPARTILHAR: