31 de março de 2018

Pesquisa da Abbott mostra preocupações sobre hábitos de saúde

O Dia Nacional da Saúde e Nutrição é comemorado neste dia 31 de março. A data é importante para refletirmos sobre a alimentação do brasileiro e como uma dieta equilibrada pode ajudar as pessoas a terem mais qualidade de vida, principalmente quem tem uma doença crônica.

Segundo a pesquisa “Empoderamento do Paciente – importância e desafios”, idealizada pela Abbott, empresa global de cuidados para saúde associada da Aberje, e conduzida pela Nielsen Shopper Solutions com 960 homens e mulheres, de capitais de todas as regiões do Brasil e diagnosticadas com hipertensão ou diabetes, 59% dos entrevistados tem na melhoria dos hábitos de saúde a principal chave para se sentirem mais empoderadas no cuidado da própria saúde.

O principal foco das preocupações tem sido a alimentação diária: 87% tentam realizar as principais refeições; 86% acham importante beber de 6 a 8 copos de água ao dia e 78% buscam diminuir o consumo de sal.

Dados do Vigitel 2016 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgado pelo Ministério da Saúde também reforçam a necessidade de mudar os hábitos alimentares. De acordo com a pesquisa, a parcela de brasileiros obesos cresceu 60% em dez anos. Neste mesmo período, o percentual de pessoas com diabetes aumentou 61,8%, passando de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016.

Para reverter esse quadro no Brasil, a nutrição tem mesmo um papel fundamental. Além de ajudar a eliminar os quilinhos a mais na balança, uma dieta equilibrada auxilia em muitas outras coisas, do controle do estresse e preservação da memória até a prevenção e tratamento de diversas doenças, sobretudo aquelas crônicas não transmissíveis.

Confira aqui cinco dicas sobre adotar hábitos alimentares mais saudáveis e cuidar da saúde listadas por Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil:

 

  1. QUANDO POSSÍVELPROCURE REALIZAR SUAS REFEIÇÕES EM CASA

Comer em casa geralmente aumenta as chances de se ter uma dieta saudável, visto que permite controlar os ingredientes das refeições. Uma forma de manter uma dieta saudável é ter sempre alimentos frescos e nutritivos à mão. Muitos deles podem ser congelados ou desidratados, como castanhas, frutas e cereais ricos em fibras. 

 

  1. MANTENHA-SE HIDRATADO

Beber água é importante para a nossa saúde geral e bem-estar, mas novas pesquisas3 mostram que a bebida também pode ajudar com as calorias que consumimos. Além disso, a escolha da água pode ser útil para limitar outras bebidas açucaradas.

 

  1. SEJA ESPERTO COM OS CARBOIDRATOS

Os alimentos ricos em carboidratos podem fornecer muitos nutrientes bons. No entanto, em comparação com as gorduras e proteínas, os carboidratos têm o maior impacto sobre a glicemia, tão importante para o controle do diabetes, por exemplo. Por isso, é melhor escolher os carboidratos sabiamente e optar por alimentos com baixo índice glicêmico – carboidratos que são lentamente digeridos e não afetam os níveis de glicemia.

 

  1. DIMINUA A VELOCIDADE

O cérebro demora cerca de 20 minutos para avisar o estômago da sensação de saciedade.  Quando as refeições são consumidas lentamente, as pessoas comem significativamente menos calorias do que aquelas que comem rápido. Para ajudar a diminuir a velocidade ao comer, a dica é mastigar lentamente.

 

  1. CONTROLE O ESTRESSE COM DIETA

Comer por causa do estresse pode ser bom desde que você o faça da maneira certa. Nutrientes como ômega 3, vitamina E e polifenóis, um composto encontrado por exemplo em mirtilos (blueberry) e uvas, podem reduzir os efeitos negativos do estresse no corpo.

Nutrientes de alimentos saudáveis podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo, o que combate os efeitos do estresse. Uma dieta saudável tem um efeito cascata, pois na medida em que melhora o fluxo sanguíneo, ajuda a levar ingredientes essenciais ao cérebro e a construir uma base sólida para o corpo, reduzindo a oxidação e a inflamação. E isso pode ajudar a diminuir o ganho de peso associado ao estresse.

 

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