Mercado Livre amplia recuperação de resíduos para produtos eletrônicos no Brasil
A empresa, que já recupera cerca de 97% dos produtos devolvidos a partir da venda direta, amplia a iniciativa para itens de troca e devolução dos vendedores do seu marketplace
A cada ano, milhões de produtos são devolvidos pelos usuários do Mercado Livre no Brasil. Para evitar desperdício e garantir o reuso ou reciclagem adequada desses itens, a empresa tem ampliado seus programas de logística reversa. Com isso, desde 2021, já são recuperados cerca de 97% de itens provenientes da troca ou devolução de produtos vendidos diretamente pela plataforma. A partir de agora, a iniciativa de economia circular passa a considerar também os produtos eletrônicos que são vendidos pelos milhões de vendedores do seu marketplace. A expectativa é que essa iniciativa, criada no Brasil e que está sendo exportada para outros países, englobe ainda mais categorias da plataforma até o final deste ano.
“Esse projeto nasceu para recuperar resíduos dos produtos de venda direta, que eram trocados ou devolvidos pelos consumidores em fluxos habituais. Depois de atingir o índice de 97% de recuperação, nos sentimos prontos para estender nosso programa de economia circular para todos os vendedores da plataforma”, destaca Raquel Keiroglo, gerente de Sustentabilidade do Mercado Livre no Brasil. “Esse é mais um projeto que nos permite incentivar boas práticas ambientais junto aos nossos usuários, mobilizando a cadeia a partir do que é certo e do que pode ser rentável e sustentável no longo prazo”, completa.
Por meio desse projeto de logística reversa, caso o produto não possa voltar para a prateleira, o Mercado Livre dá a destinação correta ao que não pode mais ser reaproveitado, assim como permite o reaproveitamento de componentes eletrônicos pela cadeia produtiva na forma de matéria-prima para a indústria de bens de consumo e de serviços. “Além de otimizar custos para tornar projetos como esses viáveis e sustentáveis no longo prazo, geramos renda extra aos vendedores, sobretudo os de médio e pequeno portes, que reduzem custos operacionais provenientes da devolução de mercadorias e que podem ser remunerados financeiramente pelos produtos que voltam à venda ou que são comercializados para a indústria na forma de componentes”, explica a Fabio Escaleira, gerente sênior de Operações do Mercado Livre e líder do projeto.
Ao incluir os vendedores da plataforma neste projeto, que deixa de ser um piloto e passa a ser uma solução escalável, o Mercado Livre ampliou o impacto de circularidade, integrando e remunerando os diferentes atores dessa cadeia. “Com a inclusão dos vendedores, o potencial de reaproveitamento de produtos gira em torno de 40% do volume total de itens trocados ou devolvidos no Brasil. Os demais itens devolvidos que apresentam algum tipo de problema e não podem ser revendidos diretamente são enviados para a nossa rede de parceiros para aproveitamento ou reciclagem”, dimensiona Fabio.
Atualmente, o projeto atende os 9 centros de distribuição do Mercado Livre no Brasil, a partir da implantação duas unidades de São Paulo e Minas Gerais, onde as avaliações do que pode ser reciclado ou reaproveitado são realizadas por mais de 70 funcionários das áreas de logística, tecnologia, sustentabilidade e compliance. Criado no Brasil, este projeto está sendo exportado para outras operações do Mercado Livre, como México, Argentina e Chile. “Mais uma vez, colocamos a serviços dos nossos usuários soluções de grande impacto positivo, colaborando com empreendedores e incentivando mudanças inovadoras na cadeia para reduzir impactos ambientais e gerar renda e novas oportunidades”, conclui Raquel.
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