25 de fevereiro de 2022

ISA CTEEP adere ao Pacto pela Inclusão de Pessoas com Deficiência da REIS

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ainda é um desafio. Segundo o Instituto Ethos, mesmo com a promulgação da Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91) voltada às empresas com mais de cem empregados, dados sobre a inclusão de profissionais com deficiência nas companhias mostram que apenas 30% das cerca de um milhão de vagas destinadas a essa população foram preenchidas. Durante a pandemia, esse cenário se tornou ainda mais preocupante: de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), cerca de 20% dos 849 mil postos de trabalho fechados eram ocupadas por pessoas com deficiência.

Dificuldade para adaptar escritórios e fábricas, falta de mão-de-obra qualificada e reajuste no processo de contratação são alguns dos motivos dificultadores para as empresas cumprirem não somente com a cota estabelecida por lei, mas para irem além, ampliando sua função social e promovendo debates e melhorias para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Como mais um passo rumo à diversidade, para aumentar a participação no tema e para ampliar a contratação de pessoas com deficiência, a ISA CTEEP, maior transmissora privada de energia elétrica do País, aderiu ao Pacto Pela Inclusão da Empregabilidade de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, junto à Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS).

Com isso, a companhia assume cinco compromissos que deverão ser implementados na estratégia do seu Programa de Diversidade e Inclusão: comprometer a alta liderança com o respeito e a promoção dos direitos das pessoas com deficiência; desenvolver políticas e procedimentos com vistas às ações afirmativas em todos os âmbitos da organização; promover cultura e ambiente inclusivos e acessíveis a todas as pessoas com deficiência; comunicar e educar sobre os direitos e os deveres das pessoas com deficiência, além de incluir a temática na estratégia da empresa.

O Pacto considera os princípios, leis e normas de respeito aos direitos das pessoas com deficiência, sobretudo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção da ONU (Organização das Nações Unidas), a Lei Brasileira de Inclusão e a Carta de Compromisso da Rede Global de Empresas e Deficiência da OIT (Organização Internacional do Trabalho) – (Charter Principles – ILO Global Business and Disability Network).

“Acreditamos que nossas ações têm o potencial de impactar positivamente a sociedade à medida em que empoderamos nossos colaboradores e promovemos a equidade, inclusão e a valorização das diversidades. Sabemos que há ainda um enorme desafio para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e que precisamos avançar com urgência para efetivarmos o nosso papel social. Por isso, colocamos o tema no centro da nossa estratégia”, explica Cristhiani Chitero, diretora de talento organizacional da ISA CTEEP.

Atualmente, a empresa tem cerca de 70 vagas abertas. Para participarem dos processos seletivos, os interessados devem acessar o site https://isacteep.gupy.io/.

 

Diversidade

Em 2020, o Grupo ISA, ao qual a transmissora pertence, instituiu o Programa Outros Olhares, que direciona a estratégia de diversidade e inclusão da companhia, além de ampliar discussões e conscientização sobre o tema, por meio de quatro pilares: equidade de gênero; pessoas com deficiência; LGBTQI+ e étnico racial.

No ano passado, pela primeira vez, a ISA CTEEP abriu inscrições para o Programa de Estágio voltado para diversidade e inclusão, com um processo seletivo destinado majoritariamente para mulheres, pretos e pardos e pessoas com deficiência.

Em equidade de gênero, a companhia já se destaca como a empresa com a maior participação de mulheres em cargos de diretoria executiva do setor elétrico brasileiro. São três profissionais, de um total de cinco, representando, portanto, 60% do quadro da alta liderança.

Em todo o Grupo ISA, o corpo gerencial de 29% é representado por mulheres, contra uma média de 18% em empresas da América Latina, segundo pesquisa realizada pela International Business Review em 2020. A companhia, há cinco anos, também promove a participação de mulheres em todos os conselhos de administração de suas subsidiárias.

 

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