28 de agosto de 2019

Fundação Cargill e União dos Escoteiros do Brasil realizam trabalho social em 30 comunidades

Com foco em diminuir o desperdício de alimentos e conscientizar a população a respeito da importância de se alimentar com qualidade, a Fundação Cargill, por meio de seu edital, apoia o projeto 1000 Hortas – Educação Ambiental e Alimentação Saudável. A Cargill é associada da Aberje.

A iniciativa foi desenvolvida pela União dos Escoteiros do Brasil – Regional São Paulo e irá realizar ações em 30 comunidades das cidades de São Carlos, Itapira, Campinas, Sorocaba, Iperó e Mairinque, no estado de São Paulo. Nesse projeto, crianças e jovens, entre 6 e 15 anos, tornam-se agentes comunitários e aprendem a cultivar seu próprio alimento, conhecendo a diversidade de cultivos, aprendendo a importância de consumi-los de maneira variada. O 1000 Hortas também realiza oficinas em comunidades levando temas como: alimentação de qualidade; sucos naturais; controle biológico de pragas; discussão sobre a influência das mídias nas práticas alimentares; composição dos alimentos industrializados; plantio de hortaliças e a compra de alimentos. “Utilizaremos algumas técnicas sustentáveis para que os jovens aprendam a cultivar seus próprios alimentos e ainda plantaremos 1000 hortas em todo estado de São Paulo. Nosso objetivo ainda engloba a inserção das atividades nos Escoteiros de São Paulo e eventos nacionais”, afirma Rodrigo Moreira Analista de Captação de Recursos da União dos Escoteiros do Brasil – Regional São Paulo.

Moreira enfatiza com orgulho que as hortas serão cultivadas pelos jovens, crianças e escoteiros e poderão ser acompanhados pelas redes sociais, por uma plataforma específica e usando gameficação. Os alimentos coletados serão distribuídos nas casas, escolas e unidades escoteiras no entorno das oficinas, impactando 1000 beneficiários diretos e 2800 beneficiários indiretos. “Estamos muito empolgados e acreditamos que esse projeto influenciará de maneira positiva na saúde dos jovens e a conscientização em não desperdiçar alimentos. Afinal, ser saudável influencia na qualidade de vida de todos os indivíduos, e nada melhor do que viver bem enquanto fazemos uma boa ação e cuidamos do planeta”, destaca.

OFICINAS – No início de maio, foi realizada uma oficina no Colégio John Kennedy, em Porto Ferreira, no interior do Estado. A ação voluntária se desenvolveu com a colaboração de 36 voluntários da Fundação Cargill e impactou 861 pessoas. “Utilizamos jogos interativos em que crianças e adultos foram inseridos no conceito de grupos que segmentavam as funções dos alimentos. Dividimos como enérgicos, construtores e reguladores. Durante a atividade os participantes escolhiam alimentos que fizessem parte desse grupo. Também ensinamos como preparar receitas nutritivas e saborosas que aproveitassem todos os alimentos. Dessa forma, também ensinamos que tudo pode ser reaproveitado e que nada precisa ser desperdiçado”, explica Yuri Feres, presidente da Fundação Cargill.

Ações desse tipo possibilitam transformações nos hábitos das pessoas e incentivam ações que reduzem o índice de doenças como a obesidade e a diabetes. Atualmente, a obesidade afeta 8,4% dos adolescentes, atingindo principalmente crianças e jovens do sexo masculino com 10,8% e meninas com 7,6%. Já o sobrepeso atinge 17,1% entre os jovens.

Esse cenário faz com que o Sistema Único de Saúde gaste R$ 458 milhões anualmente. Somente com internação de adolescentes, foram gastos R$ 126,4 milhões entre 2010 e maio de 2016. No mesmo período, o gasto com cirurgias bariátricas (de redução do estômago) alcançou R$ 233,1 milhões em todas as faixas etárias. “Com base nesse cenário, temos a real certeza que esse tipo de ação é fundamental e ter o respaldo da Fundação Cargill nos apoiando, nos fortalece e faz com que tenhamos certeza que esse é o caminho correto para um mundo melhor”, finaliza Rodrigo Moreira, Analista de Captação de Recursos da União dos Escoteiros do Brasil.

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