Força da rede: membros dos Comitês Aberje se reúnem de forma presencial pela primeira vez
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Os comunicadores participantes dos Comitês de Estudos Temáticos da Aberje de 2023 se reuniram de forma presencial na manhã do dia 11 de julho, na sede administrativa da Natura &Co, na cidade de São Paulo. Foi a primeira vez que um encontro dos Comitês Aberje ocorre presencialmente desde a pandemia e a ocasião reuniu profissionais dos três comitês ativos, vindos de diferentes estados. O tema da Aberje para 2023 Conexões que transformam: a força da rede no crescente mercado da comunicação empresarial traduziu o propósito do evento, mostrar a importância de uma rede dinâmica de profissionais compartilhando desafios e, juntos, buscando soluções.
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Ao abrir o encontro, o diretor-executivo da Aberje, Hamilton dos Santos, ressaltou uma das características mais relevantes da associação, que é a de ser uma verdadeira comunidade. “Uma das razões pelas quais os comitês são tão valorizados é porque, além de ser um ambiente de aprendizado, é um ambiente seguro, algo que procuramos valorizar cada vez mais em toda a rede”, disse. “Agradeço o trabalho de vocês, que é fundamental para todas as organizações da nossa rede”, completou.
Alguns destaques de duas pesquisas da Aberje foram apresentados por Carlos Ramello, pesquisador da associação: a pesquisa Tendências da Comunicação Organizacional e a do Orçamento da Comunicação Empresarial. “A questão da cultura de dados começa a ganhar cada vez mais importância – estamos concluindo justamente uma pesquisa sobre esse tema, cultura de dados e mensuração na comunicação, e em breve vamos divulgar os resultados”, revelou.
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Durante o encontro, os profissionais presentes foram convidados a participar de uma dinâmica em que cada comitê discutiu o que se pode fazer, de forma coletiva e com autonomia, para que a área de comunicação se torne mais estratégica, aproveitando-se das conexões da rede Aberje.
A vice-coordenadora do comitê de CI e Marca Empregadora, Renata Petrocelli, superintendente de Comunicação da Eletrobras, compartilhou o que esse espaço representa nas áreas de comunicação das organizações envolvidas. “O grupo entende que é muito importante ter um espaço para compartilharmos as nossas dificuldades e vulnerabilidades. É como uma consultoria múltipla que nos ajuda a solucionar problemas, pois podemos contar com a colaboração de pessoas que estão vivenciando momentos semelhantes. Com isso a gente se fortalece para levar mais resultados para dentro da empresa, pois o nosso papel enquanto comunicador é apontar as inconsistências e os gaps que podem dar problema lá na frente”, disse.
O coordenador do comitê de ESG, Danilo Maeda, head na Beon Estratégia ESG, e a vice-coordenadora Elis Ramos, gerente de Comunicação para Áreas Corporativas da Vale, frisaram que uma das questões trazidas pelo grupo também referia-se à função da Comunicação enquanto identificadora de vulnerabilidades e pontos de melhorias. “Essa vulnerabilidade por si só já demanda coragem e pode ser feita pelos profissionais de comunicação com uma legitimidade adicional porque não existe outra área da empresa tão bem posicionada para fazer esse papel de curadoria do que a área de comunicação”. “Outro aspecto que o grupo trouxe foi o papel da comunicação como uma encurtadora de caminhos e de como podemos nos empoderar internamente ao não tratar as áreas [da companhia] como silos, e mostrar a comunicação como uma viabilizadora dos projetos de todas as áreas da empresa”, comentaram.
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Por fim, o coordenador do comitê de Inovação, Lucas Reis, CEO da Zygon AdTech, e a vice-coordenadora Carolina Prado, head de Comunicação LATAM da Intel, comentaram uma das sugestões do grupo: a de fomentar intercâmbio entre os profissionais dos comitês. “A fim de polinizar culturas, hábitos e visões de outros profissionais da mesma área, pois uma voz externa falando a mesma coisa pode ajudar até o time a acreditar que uma determinada coisa é possível”, salientou o executivo. Outro ponto discutido refere-se ao fortalecimento da cultura de dados. “Os dados contribuem para que a área de comunicação possa conseguir um lugar relevante no board da organização; a ideia é compartilhar templates, modelagens e narrativas, além de insights e mapeamentos que possam nos ajudar a chegar lá e a permanecer no board”, complementaram.
Comitês de Estudos Temáticos
Anualmente, a Aberje propõe uma série de encontros a partir da formação de grupos fixos de profissionais nomeados por organizações associadas à Aberje. São comitês temáticos compostos por no mínimo 15 e no máximo 30 membros-titulares. Os integrantes se reúnem com regularidade e calendário preestabelecido para discutir, aprofundar e gerar novos conhecimentos e conteúdos sobre determinado assunto. Os processos de inscrição e seleção são realizados no início do ano e nesta edição foram mais de 236 candidaturas para as 90 vagas nos três comitês.
Para este ano, foram constituídos três grupos: Comitê Aberje de Inovação em Comunicação Corporativa; Comitê Aberje de Comunicação e Engajamento em ESG e Comitê Aberje de Comunicação Interna e Marca Empregadora.
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