FalAção #04 – Comunicação Consciente, com Vânia Bueno
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Olá! Bem vindos a mais um episódio do FalAção, o podcast sobre comunicação empresarial da Aberje. Meu nome é André Felipe de Medeiros e estou aqui mais uma vez para aprender sobre um assunto tendência: a comunicação consciente. Para nos ensinar sobre o tema convidamos Vânia Bueno, professora, consultora e facilitadora em processos de co-aprendizagem na Anima Convivência Produtiva e na Escola Aberje.
Vânia eu acho tão interessante que exista a expressão comunicação consciente, porque quando escuto isso penso que existe uma comunicação inconsciente que deve ser a que estou fazendo e não sei. Você pode explicar o que é, afinal, comunicação consciente?
Vânia: É um tema super complexo, profundo que ando estudando e me apaixonando porque a gente entende pouco o processo de comunicação; na verdade o surgimento da linguagem é um dos grandes mistérios da ciência, não existe uma explicação clara de como isso surgiu, como a linguagem se desenvolveu. Tenho pensado muito como a gente forma a comunicação que a gente usa; uma criança de um ano – se estivesse aqui nessa sala agora olhando para gente – ela veria vultos, formas e movimentos mas, nada para ela faria sentido. É depois dessa fase, durante esse processo, estimulada pelas pessoas que vivem no entorno dela, no ambiente em que ela está que ela vai desenvolvendo o sentido e o significado das coisas. Alguém diz para ela “isso é mesa, isso é cadeira, branco, amarelo, pai, mãe” e isso vai ganhando sentido, ai usando palavras para associar o que ela vê e para criar um sentido interno para aquilo que é visto. Durante a vida vamos acumulando um enorme repertório com todas as palavras que vão chegando desde o nosso início de vida. Além do nome das coisas, têm uma camada mais complexa, alguém começa a dizer para gente “isso é bom, isso não é bom”, “isso é feio, isso é bonito”, enfim, além de dar nome às coisas a gente começa a se relacionar com valores, referências, tudo isso vai acontecendo na nossa cabeça por meio das palavras. Indo mais fundo ainda nesse olhar, sendo muito simplista na minha abordagem, a gente também aprende a dar nome às coisas que a gente sente, um exemplo: um menino de cinco anos que chora sempre, a mãe chega para ele e diz “ meu filho como você é sensível, as coisas tocam você profundamente”; então ele dá nome aquilo que está sentindo e não sabe dizer o que é, “isso é sensibilidade, eu sou sensível”. Essa mesma criança, se receber outro estímulo, por exemplo, alguém que diga para ele “para de chorar menino, deixa de ser fraco”, ele vai chamar aquilo que sente de fraqueza, veja como é sutil e importante: aquilo que eu sinto pode ser tanto sensibilidade quanto fraqueza e isso pode me acompanhar para o resto da vida, porque quando eu ver alguém chorando eu vou usar a mesma linguagem não só para definir o que eu sinto, mas para definir o que o outro sente. Então, posso acabar julgando alguém sensível ou dizer que a pessoa é fraca, o que têm total diferença na relação comigo, com o outro e com o mundo. Esse é um aspecto da inconsciência que a gente carrega porque esse repertório é formado muito cedo e vamos acessar esse repertório inconscientemente o tempo todo. A neurociência diz que 95% do que a gente pensa ou a forma que interagimos com o mundo é inconsciente, então as palavras que eu escuto, a forma que eu me expresso têm uma parte de consciência porque é claro, eu sei o que estou dizendo, mas têm um componente inconsciente que eu não sei de onde o que eu estou dizendo nasce, como isso se produz, como acontece no meu interior e na forma que eu me expresso com o mundo? Esse é um aspecto da inconsciência que não temos noção, não consideramos e é absolutamente importante.
Então, estar consciente da minha comunicação é, talvez, abrir os olhos para essas questões e a partir daí ter a intenção de analisar melhor alguns casos. É por aí?
Vânia: É por aí. A primeira coisa é entender que existe essa dimensão, que a comunicação, tudo que eu faço, a forma que eu me expresso não é sempre uma escolha, a maior parte do tempo estamos reproduzindo padrões que construímos ao longo da vida. Eu hoje sou resultado dessa coleção de lentes, quando digo, por exemplo, dessa formação da linguagem é como se eu tivesse um conjunto de lentes; a forma que eu li o mundo, a forma como eu compreendi esse mundo, e vou fazendo essa coleção – a partir de então eu vejo o mundo não como ele é, mas como eu sou, é a minha coleção de lentes que faz a diferença. Por isso o que é bonito para mim pode não ser para você, por isso o que para você é um elogio, para mim pode ser uma ofensa, têm a ver com a leitura que fazemos, o poder que essas lentes têm sobre a forma que a gente compreende a vida e expressa aquilo que pensa e sente. Então, o caminho na minha experiência foi me dar conta que esse é o ponto chave: não é preciso mudar tudo ou fazer grandes transformações, isso é muito difícil, um processo longo, o mais importante é a gente se dar conta. A comunicação consciente começa com a ideia de que eu posso conversar comigo mesmo, a comunicação essencial é a comunicação que tenho comigo. Eu converso comigo? Como eu converso comigo? Eu tenho me questionado sobre o que eu fiz ontem, sobre o que vou fazer amanhã? Essa possibilidade de pausa, algo raríssimo no mundo pós moderno, pode contribuir com esse processo de uma comunicação mais consciente. Eu sei que o que estou dizendo hoje, faz sentido com quem eu sou hoje, assim tenho a chance de alterar esses padrões, de transformar essas certezas que eu tinha, refazendo essa narrativa, refazendo a forma como eu penso, como eu expresso o que eu penso no mundo.
Entendi. Que interessante, Vânia, ouvir tudo isso, porque enquanto você está falando de eu estar em comunicação comigo mesmo em um primeiro plano, logo me vem em mente o que temos aprendido aqui sobre comunicação não violenta. Penso que ao falar de comunicação consciente, podemos tratar esse tema também.
Vânia: A comunicação não violenta é um método para fazer essa conversa, se preparar para essa conversa, questionar se palavra que estou usando é a mais adequada, se quando eu digo “você deve” faz diferença dizer “você pode”, se eu emito um julgamento ou se estou questionando. A metodologia da CNV é maravilhosa, eu acho essencial, ela permite essa prática, faz esse convite para que a gente pare e escolha criteriosamente a palavra que vamos usar, normalmente somos muito mais arbitrários, dificilmente estamos conscientes a ponto de escolher as palavras, por isso esse padrão é recorrente. Normalmente o que eu ouvia ou os padrões de comunicação que eu tive na infância permanece, e vou repetir esses padrões sempre se eu não tiver esse momento de parada, ter a consciência de dizer “não, posso escolher outras palavras porque isso faz diferença”. Aí entra outro aspecto da Comunicação consciente que têm mais a ver com contexto, com esse momento e mundo, nos anos 90, antes da chegada dessa pós modernidade, comunicação existia entre as pessoas mas, a comunicação de massa estava na mão de um grupo pequeno, dos comunicadores, dos órgãos de comunicação como jornais, Tv, que tinham encargo de produzir, editar e distribuir conteúdo, então isso passava por um controle, teoricamente profissional, de pessoas que estudaram e se prepararam para fazer isso. Tínhamos claro na periferia e sempre acontecendo a conversa entre as pessoas, chamávamos de rádio peão, o que acontecia nos corredores, para além da comunicação formal, o que se chama de macronarrativa, o discurso formal, a empresa falando sobre si, todos os materiais publicados. A macronarrativa era tudo isso que estava sob controle, que era oficial; a micronarrativa era essa conversa entre as pessoas no corredor, funcionando como rádio peão. O que acontece a partir dos anos 90 e que também têm um impacto enorme é que a rádio peão virou “rede peão” e quem tinha controle, não têm mais. Hoje cada um de nós o tempo todo produz, edita e distribui conteúdo pro mundo, na velocidade de um clique. Se já não tínhamos consciência do que fazia na minha relação com o outro que está aqui do meu lado, eu agora reproduzo esses padrões no mundo; isso gera um impacto que está completamente fora do meu controle. Veja como faz diferença fazer isso com mais ou menos consciência, é disso que se trata. Hoje existem os comunicadores, profissionais como nós que trabalham, produzem isso mas todo mundo é comunicante; isso significa que um poder que antes estava na mão de poucos, hoje está na mão de todos. O que a gente faz com esse poder? A gente se preparou para ter esse poder? A gente sabe o que fazer com ele? Essa é a questão, é um ponto que eu trabalho, uma causa para mim. Todos nós precisamos nos preparar para assumir, é preciso ter consciência que esse poder existe, saber que eu vou atuar e que isso vai gerar impacto em mim e nos outros, e o último ponto é assumir que esse poder traz consigo a mesma carga de responsabilidade. A gente têm atuado com muito poder, pouca responsabilidade e ainda menos consciência.
Nessa sua jornada, na sua luta pela causa, como você têm percebido o impacto positivo que a comunicação consciente têm nas pessoas?
Eu vejo na minha própria experiência como eu tenho tentado evoluir e vejo o trabalho que isso dá; sair de um padrão que tínhamos de comunicação muito voltado a tratar a comunicação como divulgação, muito colada na ideia do marketing, uma comunicação que precisa ser envolvente, inspiradora, mas por muito tempo também foi manipuladora. Muita gente comprou prédio com vista que nunca teriam. Eu vi durante décadas o poder da comunicação ser utilizado de forma nociva, a enganar, como parecer. A comunicação ficou muito ligada a fazer parecer. Em um mundo que estamos 24 horas na vitrine e que a transparência é uma condição, parecer dura pouco, a comunicação hoje exige ser; tudo que podemos inventar, criar, é muito vulnerável, frágil.
Penso que outro aspecto da comunicação consciente é nos prepararmos para sempre lidarmos com o outro também, né?
Vânia: Sim, a comunicação interna – como eu chamo a comunicação comigo mesma – é muito importante mas ela só de fato acontece quando o outro entende. A comunicação não é o que eu digo, penso; comunicação é a compreensão do outro, na relação com o outro todo esse meu processo, meu universo interno pode gerar benefício, pode gerar impacto com o outro. Eu tenho esse repertório enorme de toda minha vida, tudo que eu li, comi, ouvi, constrói meu repertório e faz de mim uma pessoa única, ninguém mais pode ver o mundo como eu vejo. A minha coleção de lentes é única, assim como é a sua; você leu, sentiu, ouviu coisas diferentes, portanto seu repertório é outro. Uma coisa importante quando a gente fala de comunicação com o outro é partir do princípio que quem fala, esse interlocutor, é complexo e a partir dessa consciência aceitar que o outro é tão complexo quanto, essa relação exige todo esse cuidado e predisposição de saber que quando eu me meto a me comunicar, quando quero falar algo estou ingressando em um universo complexo – não é simples, não é raso.
Pois é! Quando você falou predisposição eu admito que é a palavra que estava na minha cabeça, tem que ser muito disposto para se comunicar conscientemente.
Vânia: Precisa de intenção. O poder da intenção é incrível, é enorme; nós precisamos ter intenção. Eu costumo dar como exemplo, a gente faz tantas reuniões, quem está nos ouvindo provavelmente já entrou em uma reunião que durou duas ou três horas com um monte de coisas que aconteceram e ao sair da sala pensa “por que eu vim aqui mesmo?” Por que isso? Porque não há uma intenção clara, não foi colocado uma intenção para esse encontro. Quando não têm uma intenção clara, cada um puxa o tema, o assunto para o que é de seu próprio interesse. Quando eu vou iniciar uma conversa ou uma reunião uma intenção manifesta é de suma importância. Voltamos para o tema anterior, como eu posso ter uma intenção? Primeiro é preciso eu conversar comigo, o que eu quero desse encontro? Onde eu quero chegar com ele? Se eu consigo ter isso claro para mim, eu posso compartilhar com o outro. Por isso a pauta da reunião é tão importante, me ajuda a conduzir a conversa para um interesse comum. Isso serve para discutir relação com namorado, tratar um assunto importante com o amigo e seria maravilhoso se pudéssemos aplicar isso na política, nos nossos assuntos mais delicados. Ter intenção é o primeiro passo
Sabe Vânia, eu estou ouvindo você falar e tenho certeza que todo mundo escutando está tendo a mesma sensação: está vindo várias cenas à mente, várias coisas que já passei e como seria bom eu conhecer comunicação consciente. Mas me ajuda a fazer essa ponte: eu que trabalho com comunicação empresarial, o que têm de comunicação consciente no meu dia a dia?
Vânia: Acho que a primeira coisa é a gente entender que temos um papel crucial nesse processo. Todas as mudanças de mundo passam inexoravelmente pela comunicação.Se você do outro lado é um profissional ou está estudando, têm interesse na área, você está no lugar certo, importantíssimo. Porém, a escola não preparou a gente para esse momento, nenhum de nós foi preparado para pensar comunicação nesse nível de complexidade, nem eu me sinto preparada. Tudo isso é muito novo, acho que o profissional de comunicação deve parar e de fato fazer uma autoavaliação e entender que vai precisar de ajuda, buscar novas fontes, novas leituras, outros contatos. Eu, por exemplo, desde que decidi trabalhar comunicação para o desenvolvimento humano, fiz um mestrado em desenvolvimento organizacional para entender melhor o comportamento do emocional, depois continuei fazendo formações em diálogo, mediação de conflito, ética aplicada, práticas colaborativas. Novos saberes, conhecimentos que nós como comunicadores temos obrigação de acessar e compreender, ir atrás. Não dá mais para pensarmos comunicação em nível técnico porque com esse novo modelo de atuação da comunicação, ela não cabe mais na área de comunicação da empresa, dois profissionais não dão conta da complexidade da comunicação de uma empresa inteira. Tenho para mim que em uma pesquisa 10 em 10 empresas têm a comunicação como uma das áreas mais deficientes, muitas vezes como consultora eu chego na empresa, ouço esse diagnóstico, tenho contato com a história e ainda existe uma resposta que é assim: “bom, a gente precisa mudar a equipe ou a agência de comunicação”; a solução para os problemas de comunicação normalmente dentro do nosso repertório é que o problema está na área, é falta de comunicação, quando na verdade estamos falando de qualidade de comunicação. Hoje um dos grandes problemas é o excesso, temos excesso. Será que estamos fazendo a comunicação que devia? E como devia? Então um ponto crucial para os comunicadores perceberem é que a gente não é mais responsável pela comunicação – isso talvez doa – você não pode mais ser a pessoa que cuida disso, isso não está mais na sua mão, hoje a gente é co-responsável. Ser [co-responsável] significa incluir todos os demais nessa seara, entender que os comunicadores não detém mais nem o poder nem o controle sobre a comunicação. Eu me vejo hoje como comunicadora a serviço, o que é diferente, e estou muito mais focada na formação dos comunicantes para comunicação, como a gente pode educar as pessoas, formar as pessoas nesse novo momento, como a gente pode levar para cada um na organização a consciência de que ele faz parte disso, que têm responsabilidade sobre isso, pode ter uma ação essencial para estabelecer uma comunicação saudável e uma convivência produtiva. Então, como comunicadora, acredito que o primeiro passo é se dar conta de que não temos mais o mesmo papel que tínhamos no passado, precisamos rever esse lugar que queremos ocupar como comunicador; segundo passo é ter humildade para aceitar que nem nós profissionais fomos preparados para esse momento de mundo, é preciso então se preparar, estudar, ir a fundo porque nossa formação do passado não é suficiente para os dilemas do presente; o terceiro passo é ser generoso, ensinar os demais a fazerem o mesmo, como posso dar essa voz, esse poder , essa autonomia para todas as pessoas. Acho que a gente têm um papel importante na formação, hoje boa parte do meu tempo eu estou na sala de aula e esse é o espaço que eu quero ocupar quando vou nas organizações, compartilho o pouco que eu sei para que outros também possam saber e assumir esse novo papel exigido pela comunicação.
Interessante, né? Fico pensando que esse conceito de comunicação consciente também carrega em si uma “chave para o futuro da comunicação” porque grande parte dele para além da intencionalidade, da disposição é também uma chance de adaptabilidade, né?
Vânia: Pois é. Darwin já dizia: quem sobrevive não é o mais bonito, mais rico ou o mais forte, é quem se adapta. A gente precisa se adaptar e nunca na história da humanidade precisamos nos adaptar com tanta velocidade, esse é o desafio, porque adaptação faz parte do processo, a gente sempre se adaptou. A questão é que agora temos muito pouco tempo para fazer as adaptações necessárias, todo dia tem uma novidade, algo novo acontecendo e, eu acho que adaptação têm tudo a ver com comunicação. Eu preciso abrir esses canais, essas ideias preconcebidas, meus conceitos e valores, tudo isso surge como muros que nos protegem, mas para a gente conseguir nos conectar com o mundo precisamos abrir janelas. O Marshall Rosenberg, da CNV, diz que toda ação comunicativa ou constrói muro, ou abre janela e é isso que a gente precisa se dar conta.
Vale integrar uma teoria que me deu conforto, a Teoria da Nova Comunicação que diz que a comunicação é sinônimo de comportamento. Portanto, eu não me comunico quando eu quero, quando eu decido, quando falo ou escrevo, eu me comunico o tempo todo, eu sou comunicação. A maneira como me visto, meu olhar, meu gesto, meu movimento, a palavra que escolhi, tudo isso diz quem eu sou. Comunicação é comportamento, portanto não há como a gente não se comunicar. Já ouvi coisas como “eu sou de exatas, não preciso me preocupar com comunicação”, não há como não se comunicar, a gente se comunica sempre; a questão é eu posso escolher me comunicar melhor ou pior, com mais ou menos consciência e qualidade, mas não me comunicar? Esquece, não têm jeito. Como nos comunicamos o tempo todo, o convite é estar atento para como eu faço isso.
Vânia e se eu quiser saber mais sobre o assunto, por onde eu começo? Têm alguma dica?
Vânia: Acho importante começar com contexto de mundo, então recomendo ler as obras de Zygmunt Bauman, Edgar Morin que falam sobre complexidade porque isso se aplica nesse momento de mundo. Do ponto de vista da comunicação, claro, Marshall Rosenberg, a Comunicação Não Violenta, O Poder e o Amor de Adam Kahane, livros também ligados a inteligência emocional com Daniel Goleman são interessantes, nos mostra que podemos nos libertar dos padrões, quando só repetimos o padrão não existe liberdade. Ser livre é questionar esses padrões.
Esse foi o FalAção, para saber mais visite o Portal Aberje e conheça os cursos da Escola Aberje de Comunicação. Queremos ouvir sobre os desafios que você tem enfrentado na comunicação da sua empresa, mande sua experiência no podcast@aberje.com.br, o podcast é apresentado por André Felipe de Medeiros com produção da equipe Aberje, formada por Emiliana Pomarico, André Nakasone e Victor Pereira. Até a próxima.
A professora, consultora e facilitadora em processos de co-aprendizagem vem ao podcast falar sobre essa tendência nos estudos e práticas de comunicação. Tudo o que é mais relevante no universo da Comunicação Corporativa, onde você estiver. Toda semana, um bate-papo com profissionais de destaque abordando os temas mais importantes da comunicação e propondo soluções para situações reais do mercado.
Referências citadas:
- Zygmunt Bauman
- Edgar Morin
- “A Comunicação Não Violenta”, de Marshall Rosenberg
- “O Poder e o Amor”, de Adam Kahane
- “Inteligência Emocional”, de Daniel Gooleman
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