EDP realiza evento preparativo para a COP30

A EDP, empresa de energia que atua em todos os segmentos do setor elétrico, realizou hoje em Vitória, Espírito Santo, o evento “EDP na COP30 – do Espírito Santo ao Pará´”. Considerando a necessidade de adaptação e resiliência do setor de energia, e a importância de se realizar uma transição energética justa para descarbonizar a economia e ampliar a qualidade de vida das pessoas, o encontro promoveu um debate com autoridades e especialistas sobre como as iniciativas públicas e privadas têm colaborado com soluções para o enfrentamento da crise climática.
A exposição de soluções para o clima foi organizada em dois painéis de debates. A primeira sessão, com o título “Adaptação e Resiliência do Setor Elétrico no enfrentamento da crise climática” foi focada na transição energética e seus desafios. Já o outro encontro, “A importância da iniciativa privada na transição para uma economia de baixo carbono”, abordou como ações corporativas tem auxiliado na promoção da agenda de clima.
Ao final do evento, a EDP apresentou ao governador do Espírito Santo e Presidente da Aliança Governadores pelo Clima e do Consórcio Brasil Verde, Renato Casagrande, uma carta com ações que demonstram como a empresa está contribuindo para a descarbonização da economia, promoção da transição energética e enfrentamento da crise climática.
O evento teve presença do CEO da EDP na América do Sul, João Marques da Cruz; do Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande; do Embaixador de Portugal no Brasil, Luis Faro Ramos; do Diretor ESG da EDP na América do Sul, Dominic Schmal; do Subsecretário de Estado de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Espírito Santo e Secretário Executivo do Consórcio Brasil Verde, Robson Monteiro; do Gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado da Abradee, Lindemberg Reis, do Diretor Executivo da Revolusolar, Eduardo Ávila; além de profissionais que fazem a diferença na transição para uma economia de baixo carbono e enfrentamento da crise climática.
“Ao realizar este evento, a EDP reafirma seu compromisso com o Brasil através da figura do Governador Renato Casagrande e sua liderança nacional sobre o tema, uma parceria estratégica na construção de um futuro energético mais seguro e limpo. A COP30 será um evento crucial para impulsionar a adaptação climática, promover fontes de energia renovável e fortalecer a proteção dos ecossistemas. Temos a responsabilidade de agir e fortalecermos o nosso comprometimento com a ação climática global impulsionando a transição energética, promovendo a justiça social e a adaptação às mudanças climáticas”, afirmou João Marques da Cruz, CEO da EDP na América do Sul.
Enfrentamento às adversidades climáticas
Para lidar com os desafios das mudanças climáticas, a EDP aplica recursos para tornar suas redes mais robustas, resilientes e automatizadas. Esse avanço permite uma gestão operacional mais eficiente, especialmente em momentos críticos, para garantir um atendimento mais ágil à população.
No Espírito Santo, onde a concessionária atua em 70 municípios, a empresa trabalha para ampliar significativamente sua infraestrutura elétrica, considerando inclusive a futura renovação da concessão. No último ano, a EDP inaugurou quatro subestações – Caçaroca, Glória, Ibitirama e o Posto de Transformação Menino Jesus – que juntas representam um investimento de R$ 206,5 milhões. Essas instalações beneficiam mais de 500 mil habitantes em municípios como Cariacica, Viana, Vila Velha, Ibitirama, Muniz Freire, Alegre e Divino São Lourenço e fortalecem a confiabilidade e qualidade do atendimento energético nessas regiões. Atualmente, a empresa conta com 117 subestações distribuídas pelo estado.
Além da expansão da infraestrutura de distribuição, a EDP investe em redes mais resilientes e tecnológicas. Cerca de 80% dos clientes já são beneficiados por sistemas automatizados de religação (self-healing), que reduzem o tempo de interrupção no fornecimento ao isolar rapidamente trechos afetados por falhas. Essa inovação é essencial para minimizar impactos de temporais e ventos fortes, cada vez mais frequentes.
No segmento de geração, entre as medidas que estão sendo implementadas estão o uso de tecnologias para o aumento da eficiência das instalações solares, como módulos bifaciais e sistema Tracker, e para a limpeza automatizada das placas, além de ações que contribuem para a resiliência das usinas fotovoltaicas (sistemas de drenagem e reforço nas estruturas, por exemplo). Já no segmento de transmissão, as medidas estão mais relacionadas ao uso de dados meteorológicos e sensoriamento para a redução no tempo de resposta, à utilização de sistema de detecção de incêndios e descargas atmosféricas para evitar interrupções no fornecimento, e à inclusão de variáveis climáticas nos planos de contingência pensando em reduzir a indisponibilidade por questões climáticas.
Para impulsionar a transição energética justa nas regiões onde atua, a EDP vem realizando, também, ações que ampliam o acesso das comunidades à energia renovável por meio de projetos como o Comunidade Solar, no Espírito Santo, e a Micro Usina Solar Social, em São Paulo, e do edital Energia Solidária, que está viabilizando o projeto Energia Viva, em Guaratinguetá (SP).
No caso do Comunidade Solar, realizado em parceria com a Revolusolar, o projeto está levando energia renovável para a comunidade Jabaeté por meio de placas solares instaladas no Projeto Tons de Amoras, no Instituto GG5 e na Associação de Nova Jabaeté, além de totens de energia solar para carregamento de equipamentos eletrônicos em praças e outros espaços de uso coletivo e a capacitação profissional de moradores em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos, em parceria com o Senai. A energia solar vem gerando uma economia de cerca de 50% na conta de energia das instituições beneficiadas, além de proporcionar a utilização de energia renovável.
Essas ações fazem parte do Plano de Adaptação Climática, desenvolvido pela EDP para mitigar os impactos causados pela nova realidade climática, como o aumento da temperatura média, tempestades severas, incêndios florestais e enchentes. Para viabilizar essa transformação, foram destinados mais de R$ 600 milhões na implementação de 25 iniciativas, das quais oito foram direcionadas à unidade de negócio de Distribuição.
Com o conjunto de iniciativas e a carta de intenções voltadas à resiliência climática e à inclusão social, a EDP reafirma sua visão de futuro e seu papel como agente transformador da realidade energética brasileira. Ao aliar inovação, investimento e parceria com o poder público, a empresa segue firme na construção de um modelo energético mais sustentável, resiliente e justo, contribuindo ativamente para os objetivos da COP30 e para o bem-estar das comunidades capixabas.
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