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20 de março de 2025

SXSW: Um viva às pessoas no debate sobre inovação!

Carina Almeida
 
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Há sete anos acompanho o SXSW, seja lá em Austin, Texas, ou online, e adoro o propósito do festival de combinar conteúdos sobre inovação, tecnologia e comportamento humano.

É bem interessante refletir sobre a evolução, ano a ano, do foco central que acaba permeando o vasto cardápio de palestras do festival.

Em 2019, na minha estreia na plateia do SXSW, o impacto das redes sociais sobre a saúde mental e sobre a privacidade dos dados das pessoas já dominava a agenda, com debates pilotados, inclusive, por profissionais renomados que acabaram “mudando de lado” ao avaliarem os danos gerados pelos modelos que eles ajudaram a construir. Confesso que fiquei surpresa, não imaginava que, no país berço das big techs, um festival de inovação dedicaria tanto espaço para esse debate.

Uma das palestras sempre mais esperadas é a da futurista Amy Webb, que lança, no festival, o seu relatório anual de tendências – o Tech Trends Report. Dessa vez, Amy falou sobre a inteligência viva, projetando para um patamar sem precedentes a transformação que a IA pode provocar sobre todos nós. A futurista sempre traz opções de cenários, uns mais críticos do que os outros. E gosta de frisar que a decisão sobre qual deles vai se concretizar segue na mão das pessoas (penso que, infelizmente, cada vez em menos mãos…).

Pois bem, ao terminar de assisti-la, dessa vez online, me bateu uma angústia. Lembrei das suas palestras nas edições passadas do SXSW e me dei conta de que a humanidade ainda não resolveu as questões mais graves apontadas, ano a ano pela futurista e que nos levariam (ou levarão?) aos cenários mais críticos desenhados em seus relatórios.

Em 2019, por exemplo, senti o auditório principal do SXSW inteiro congelar (eu, também), quando Amy decretou que a única fronteira de privacidade até então ainda não explorada pelas big techs era a dos dados do nosso corpo humano. E nos convidava a viajar para uma realidade crítica, nos quais um simples micro-ondas da nossa casa se recusaria a cozinhar um determinado alimento, porque teria a informação de que a gente estava acima do peso. E projetava esse contexto, por exemplo, para o segmento de planos de saúde, que, de antemão, passariam a recusar clientes, por terem acesso prévio ao seu histórico de saúde. Nesse cenário futuro, ter os dados do seu organismo protegidos seria o principal fator de diferenciação de nível social.

Já em 2023, a futurista nos estimulou a não fugir da inevitável IA generativa, porque aprender como lidar com ela seria o único caminho para navegarmos melhor nessa gigantesca e nova disrupção. Mas, novamente, alertou para o risco futuro de uma nova onda de exclusão social, especialmente em sociedades que não investirem na capacitação das pessoas para essa transição.

A humanidade avançou significativamente nessas agendas?

A própria questão sobre mídias sociais e saúde mental, que dominou a edição de sete anos atrás do festival, segue sem avanços muito concretos em todo o mundo.

E, agora em 2025, o tema voltou ao festival sobre outra perspectiva, a da “epidemia da solidão” abordada por vários palestrantes, entre eles, Scott Galloway, professor da New York City University (NYC).

Mas, houve também espaço para o seu “antídoto”, simples e quase óbvio, batizado de “saúde social”. A cientista social Kasley Killam trouxe dados para nos lembrar que a qualidade das nossas relações com outras pessoas é vital para o bem-estar, como o exercício físico e a alimentação.

Como também gosta de concluir outro veterano do festival, Rohit Bhargava, “pessoas que entendem as pessoas sempre vencem”.

Termino esse texto renovando a minha esperança de que, em meio à essa gigantesca transformação tecnológica, e a todos os desarranjos que ela costuma provocar, aumentem as vozes e as decisões sobre como fazer prevalecer, o que, no final das contas, penso que deveria importar: o bem estar das pessoas.

E entendo que, cada de um nós, no nosso “quadrado”, pode influenciar para que isso aconteça.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Carina Almeida

Jornalista e economista, Carina Almeida é presidente e fundadora da Textual Comunicação. Ao longo dos 28 anos da agência, Carina liderou projetos nos cinco continentes, sendo eleita Comunicadora do Ano pela Aberje, em 2016, título que se soma aos 49 prêmios nacionais e internacionais da Textual.

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