27 de novembro de 2023

Resoluções e desejos para um novo ano

Vivemos um período de grandes transformações em quase todas as áreas do conhecimento, impulsionadas pelo uso intensivo de tecnologias como inteligência artificial, machine learning, computação quântica, apenas para citar algumas. Se usadas de forma ética e responsável, essas tecnologias tendem a automatizar tarefas operacionais que hoje ainda demandam muito do nosso tempo e esforço, teoricamente liberando mais tempo exercitarmos a criatividade, cuidarmos da nossa saúde e bem-estar e ficarmos mais próximos de familiares e amigos.

Apesar desses avanços, em outras áreas entendo que retrocedemos séculos como sociedade. Difícil acreditar que convivemos com duas guerras simultâneas, sem contar outros conflitos armados que por suas características não são classificados como guerras, mas sabemos que para quem vive aquela realidade, trata-se de uma guerra diária pela sobrevivência. Refiro-me não apenas a batalhas distantes no Oriente Médio ou no Leste Europeu, mas algumas que estão bem debaixo do nosso nariz, como na “Cracolândia”, no centro de São Paulo, ou em outras cidades onde o descaso de autoridades em grandes eventos esportivos e culturais faz com que pessoas que estão lá para se divertir sejam feridas ou até mortas. Isso não seria também um tipo de guerra?

O desejo de estabelecer resoluções ou metas para um novo ano que se aproxima faz com que tenhamos esperança em dias melhores. Esse é o momento de pararmos um pouquinho para refletir sobre o que fizemos de bom durante o ano, o que podemos fazer melhor, quem mais podemos ajudar, e o legado que queremos deixar para as futuras gerações. Mesmo parecendo demasiadamente utópicos, ao escrever esses desejos na forma de manchetes de jornal, eles parecem tornar-se um pouco mais reais. A concretização de nenhum deles em sua plenitude depende individualmente de mim ou de você, mas ao fazer a nossa parte, estamos contribuindo para mudar um pouquinho o status quo e, coletivamente, iniciar uma mudança profunda. E isso já é muito. Vamos a eles:

  1. Guerras terminam e começa uma era de diálogo entre as nações;
  2. Violência diminui e aumenta a tolerância entre as pessoas;
  3. Oportunidades de emprego crescem, sem distinção de cor, gênero, idade, etnia, classe social ou orientação sexual;
  4. Pessoas com deficiência têm mais oportunidades e são vistos como eficientes, e não deficientes;
  5. Ações concretas associadas ao pilar ESG disseminam-se pelo mundo;
  6. Desmatamento cai e florestas voltam à abundância de fauna e flora;
  7. Temperatura da Terra para de subir e desastres naturais tendem a arrefecer;
  8. Líderes autoritários saem de cena e emerge uma nova geração de lideranças políticas;
  9. Energias limpas dominam matriz energética mundial e qualidade do ar melhora;
  10. Finalmente, a fome é erradicada no mundo.
Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marcos Santos

Marcos Santos é Diretor de Marketing e Demand-Generation da Unisys para América Latina, responsável pelo planejamento e execução das iniciativas de brand awareness e geração de demanda na região. Antes de ingressar na Unisys em 2012, Marcos desempenhou funções seniores em agências de Relações Públicas, como Sing Comunicação, Fundamento Grupo de Comunicação e Andreoli MSL. Graduado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, Marcos possui MBA em Gestão da Comunicação Corporativa pela Aberje, curso de extensão (pós-graduação) em Análise de ROI em Programas de Marketing e Comunicação pela USP e completou o Programa MicroMaster em Digital Leadership pela Universidade de Boston.

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