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22 de outubro de 2020

O papel da comunicação frente à agenda ESG

Guatimozin Santos
 
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A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, ao propor um plano de ação claro em direção a um futuro sustentável, tornou-se um referencial para todos os setores da sociedade. Este grande pacto convida todos a repensarem o seu papel, incentivando mudanças transformadoras e sistêmicas. Alguns anos após o seu lançamento, a clara necessidade de encontrarmos sinergias para acelerar ainda mais o ritmo para atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), deixa evidente o papel que a colaboração entre as diferentes partes interessadas desempenhará nesta jornada.

Para o setor privado, essas metas se traduzem em critérios de ESG (Environmental, Social and Governance). Em linhas gerais, são princípios que levam as organizações a irem além do crescimento econômico e geram uma mudança positiva, que exige mais do que somente pensar em suas operações e cadeias de valor. É imperativo enfrentar as externalidades associadas aos seus produtos e/ou serviços e buscar alternativas para mitigar ou, caso seja possível, eliminar este impacto negativo. Em diversos casos, isso implica em não somente mudar a forma de fazer negócios, mas provocar uma profunda mudança em seus produtos ou serviços-chave.

Mudanças sistêmicas são capazes de causar um impacto positivo tremendo, caso bem direcionadas. Mesmo genuinamente engajadas na sustentabilidade e dispostas a mudar radicalmente seus modelos de negócio, algumas empresas enfrentam resistências ao buscarem colaboração com outros setores da sociedade, resistência esta em grande parte decorrentes do seu déficit de reputação.

A comunidade de controle do tabaco vem buscando erradicar o tabagismo nos últimos 20 anos, e ainda assim um sétimo da população global continua fumando. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que o número de fumantes em todo o mundo permanecerá essencialmente inalterado em mais de um bilhão no futuro previsível. Existe um crescente consenso junto a comunidade científica e especialistas de que produtos de tabaco que não geram combustão, como os produtos de tabaco aquecido, podem trazer uma relevante contribuição ao complementar as políticas de controle e cessação do tabagismo já existentes.

Graças à inovação científica e tecnológica, temos o dever de provocar uma profunda mudança e demonstrar que nossos esforços não são apenas compatíveis com o desenvolvimento sustentável, mas que podem desempenhar um papel catalisador na abordagem de um dos principais desafios da saúde pública. Contudo, relevante parcela da sociedade ainda se mantém cética sobre a possibilidade de a indústria contribuir com uma alternativa. Na verdade, é quase impensável para alguns setores da sociedade pensar em construir uma agenda conjunta.

Mas, se houver a possibilidade de a indústria trazer uma contribuição, quais seriam as condições? De que forma esta colaboração seria possível de forma a se preservar os avanços até então conquistados na redução do tabagismo? Na nossa visão, a principal contribuição da indústria para a agenda do desenvolvimento sustentável reside em usar todos os seus recursos no desenvolvimento de melhores alternativas que sejam cientificamente substanciadas e que possibilitem o fim dos cigarros. Entretanto, a construção de um futuro sem fumaça só será possível através do diálogo e da participação efetiva da Comunicação, por canais diversos, com a capacidade de gerar a colaboração e a transparência necessária entre diferentes setores da sociedade: desde governos, comunidade da saúde pública, reguladores, cadeia de valor e sociedade civil. Estamos convencidos de que é possível eliminar os cigarros em vários países dentro de 10 ou 15 anos, mas para isso acontecer, a indústria e os governos precisam trabalhar na mesma direção.

Este setor é um exemplo de um onde parcerias poderiam acelerar significativamente mudanças sistêmicas em benefício da sociedade, que por sua vez também precisa estar atenta ao que esse avanço significa. Por princípio, adotamos uma abordagem colaborativa e buscamos parcerias, mesmo reconhecendo as controvérsias em torno do setor, que tornam difícil para muitos stakeholders até mesmo considerarem a possibilidade de estabelecer parcerias com uma empresa de tabaco.

No entanto, também sabemos que, se formos transparentes sobre as nossas intenções e na forma de comunicar os desafios que enfrentamos e estivermos dispostos a assumir compromissos claros que podemos honrar consistentemente, existem diversos stakeholders dispostos a ouvir sobre as contribuições concretas que podemos fazer.

O setor privado desempenha um papel crucial em relação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável desenvolvendo soluções concretas e modelos de negócios sustentáveis, por meio da ciência, tecnologia e inovação. Estratégia de sustentabilidade é estratégia corporativa e problemas relacionados a ESG são problemas de negócio. E para uma empresa de tabaco não pode ser diferente.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Guatimozin Santos

Gerente de Relações Institucionais da Philip Morris Brasil.

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