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05 de julho de 2024

Das redes sociais ao advocacy: a pseudo justiça a serviço da vingança

Carlos Parente
 
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Parece que uma grande nuvem, imensa e densa, parou sobre nossas cabeças e criou uma multidão de reclamões. As chamadas redes sociais tornaram-se uma espécie de muro das lamentações digital, no qual cada um se encosta e deita falação, esbraveja contra o que não agrada gregos e troianos, em um mundo praticamente binário.

O tempo moderno tem nos levado ao estreitamento de horizontes, sem muito espaço para a conversa, a argumentação, o debate das possibilidades. Julgamos e sentenciamos no mesmo instante e damos o assunto por encerrado, sempre taxativos e inflexíveis, a favor ou contra.

As relações perderam um pouco do seu encanto, o jogo de cintura, a negociação, a conquista de espaço em uma conversa inteligente, civilizada, mesmo que dura e tensa, o que faz parte dessa esgrima argumentativa.

A gente aprendia, por exemplo, que não se discute uma decisão judicial, cumpre-se. Se você não concorda com ela, vai trabalhar para aperfeiçoar a lei, usando os meios oficiais e legais e não ficar berrando em praça pública digital seu descontentamento. Não gostou? Levante-se, arregace as mangas e vá convencer o legislador a alterar a lei. Se seus argumentos forem sólidos, consistentes, constitucionais, pode demorar, mas você terá sucesso.

Em uma explicação simples e rápida, isso chama-se advocacy, uma atividade legal e institucionalizada de comunicação, que faz uma defesa e argumenta em favor de uma causa pública; tem com regras e técnicas específicas, usa a mobilização de pessoas para promover bandeiras, políticas ou ações específicas, relacionadas ao bem comum, influenciando a opinião pública. Quando o assunto é de interesse de um grupo específico, com mais proximidade/acesso ao poder público, a atividade é chamada de lobby, que trabalha para influenciar as decisões do governo. E não tem problema algum com isso, desde que a condução do processo seja legítima e ética.

Temos visto espantosamente um novo justiçamento: o digital, com assassinato de reputações, banimento, ou coisa parecida em nome de uma pseudo justiça, que é, na verdade, apenas vingança. A gente vê pessoas presumidamente de bom nível intelectual com esse papo, que extrapola a justiça: “tem mais é que morrer”; “não deveria trabalhar novamente”; “como está solto?”.

É chocante. Por isso, defendo sempre, sem dúvida, a linha do advocacy; da defesa legítima dos interesses: organize-se e vá para cima! Você está insatisfeito? Então, prepare-se, mobilize recursos e pessoas em prol da sua causa, reivindicando-a junto ao poder público, sabendo que você não legisla, nem define as leis.

Nesse extremo em que vivemos, querendo que o outro lado exploda, é o caminho mais rápido para o caos generalizado das narrativas vigentes, neste momento em que parece que os contextos colapsaram. O grande risco, parafraseando Gilberto Gil na canção “Se eu quiser falar com Deus” é:

“Que ao findar, vai dar em nada

Nada, nada, nada, nada

Nada, nada, nada, nada

Nada, nada, nada, nada

Do que eu pensava encontrar”.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Carlos Parente

Graduado em Administração de Empresas pela UFBA, com MBA em Marketing pela FEA USP, possui um sólido histórico de experiência em Relações Institucionais & Governamentais, Comunicação Corporativa e Advocacy, com participações e lideranças em processos de comunicação estratégica, inclusive internacionais. Carlos Parente é sócio-diretor da Midfield Consulting.

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