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28 de outubro de 2016

Dá para acreditar?

Luis Alcubierre
 
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A Inteligência Artificial (IA) urge ser regulamentada, mas tão ou mais relevante é educar o consumidor da informação a questionar tudo o que recebe para não transformar a mentira em um caos de verdade.

A boataria sempre esteve presente. Ao longo dos séculos e desde que ascendemos à classe de homo sapiens, ela foi se aperfeiçoando. Um dos casos mais famosos aconteceu ali no comecinho da Era Comum, quando Nero responsabilizou os cristãos pelo grande incêndio em Roma. Insultos e acusações passaram a circular na sociedade romana e toda a sorte de interpretações negativas foi feita usando as próprias expressões cristãs. Para se ter uma ideia, o fato de chamarem-se uns aos outros de irmãos levou-os a serem acusados de incesto. Romanos acreditavam piamente na informação manipulada e por conta disso cristãos foram submetidos à perseguição e torturas.

Se em julho de 64 D.C. a mentira rolava aos quatro ventos, o que dizer de quase dois mil anos depois encontrarmos “romanos” em qualquer canto do WhatsApp, das redes sociais ou mesmo das mídias tradicionais? A mentira, portanto, sempre esteve presente. Desde 2016, no entanto, ficamos mais íntimos e passamos a chamá-la de fake news, quando eleitores de Donald Trump começaram a espalhar conteúdos falsos contra a candidata Hillary Clinton e a “ideia genial” ganhou adeptos em todo o mundo.

Muito embora as notícias falsas tenham raízes profundas na história (a propaganda nazista é outro bom exemplo), é inegável que a era contemporânea gerou maior escala, primeiro com a digitalização da informação e mais recentemente com o uso da inteligência artificial. Basta ver a imagem que ilustra este artigo. Ela é resultado de um pedido para que a inteligência artificial imaginasse uma festa em Hogwarts, a escola de magia de Harry Potter. Quem diria que os sistemas é que fariam a magia?

O desafio agora vai além da mera regulamentação da tecnologia. Torna-se imperativo educar e capacitar os consumidores de informação a discernir entre o falso e o verdadeiro, para que não se tornem vítimas de um caos de desinformação. Os marcos temporais nos ensinam que a propagação de informações distorcidas é recorrente, mas a velocidade com que essas informações circulam hoje no mundo digital representa uma ameaça sem precedentes. Se nos primórdios as acusações infundadas contra os cristãos se espalhavam pelas ruas de Roma, atualmente plataformas online são os palcos onde as narrativas distorcidas ganham vida e alcançam audiências globais em questão de segundos.

A regulamentação da inteligência artificial surge como uma resposta necessária para mitigar os riscos associados ao uso indiscriminado dessa tecnologia. Contudo, a simples imposição de normas e leis não é suficiente. É fundamental promover uma cultura de questionamento e análise crítica entre aqueles impactados pelas informações. A sociedade contemporânea precisa desenvolver uma capacidade ampliada de discernimento diante da avalanche de conteúdo gerado pela IA.

O desafio é particularmente relevante quando consideramos as deepfakes, tecnologia que utiliza a IA para criar vídeos e áudios falsos extremamente convincentes. Diante desse cenário, a pergunta “falso ou verdadeiro?” ganha uma complexidade ainda maior, exigindo dos usuários uma alfabetização digital que vai além do simples reconhecimento de fontes confiáveis. É necessário desenvolver habilidades para identificar sinais de manipulação digital, compreender os algoritmos por trás das notícias personalizadas e, acima de tudo, cultivar um senso crítico que transcenda a primeira impressão.

A educação para a inteligência artificial não pode ser uma tarefa exclusiva das instituições de ensino. Empresas de tecnologia, organizações da sociedade civil e governos devem colaborar para criar programas abrangentes que capacitem os usuários a navegar pelo vasto oceano de informações digitais de forma consciente e informada. Ao investir na construção de uma sociedade digitalmente alfabetizada, podemos criar uma barreira mais eficaz contra a propagação da desinformação, preservando a integridade do espaço digital.

A verdadeira revolução não está apenas em criar regras para esse jogo, mas construir uma comunidade online empoderada, capaz de discernir entre realidade e ficção, e resistir às manipulações que ameaçam minar os fundamentos da verdade.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

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