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04 de agosto de 2015

Comunicação para não comunicadores

Luis Alcubierre
 
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Publicado originalmente no LinkedIn, em 04 de agosto de 2015

Há muito tempo fiz um curso de finanças para não financeiros. Achei extremamente apropriado para mim. Não só rompeu meu paradigma de que a turma de humanas não entende de números, como me ajudou a acreditar que a paúra de matemática que carregava dos tempos do colégio era alguma coisa carmática que logo passaria. Se isso funcionou para um montão de profissionais de comunicação que hoje dão um show de gestão em algumas empresas, por que não funcionaria para outras profissões em relação àquilo que nós comunicadores temos por vocação? Pensei até criar um curso com esse nome, mas achei que ele já deve existir por aí e, se tem uma coisa que comunicador não gosta é falta de criatividade. Ainda que o assunto também seja pauta de outros autores, resolvi escrever.

Engaja o quê? Na roda de amigos de profissão, nos artigos que lemos aqui e acolá e nas palestras e seminários que se produzem aos borbotões, há sempre uma pergunta sem resposta precisa e várias respostas a partir de perguntas imprecisas. É da natureza do caso, de qualquer caso. Entre eles o tal engajamento. Engajar os colaboradores passou a fazer parte da agenda. Quem não incluir isso, babau, tá por fora. Na verdade, levar alguém a algum lugar de forma intensa e produtiva sempre foi um desejo das empresas, embora ninguém chamava isso de engajamento e muito menos entendia como lidar com o assunto de maneira consistente. Até porque muitos acham que essa é função do RH ou dos meninos lá da Comunicação. Aliás, nada contra o tratamento carinhoso, mas é preciso dar um “tapa” nessa imagem. Bem, antes o engajamento envolvia uma mistura de conceitos de participação e motivação, sem dar-nos conta de que nem sempre ambos exigem estímulos externos. Como temos uma tendência irrecuperável de reinventar coisas a partir de nomes diferentes, corremos o risco de achar que estamos falando de mais uma trendy expression, assim como foi o branding anteriormente. Vamos engatando uma novidade atrás da outra sem conhecermos de fato o que elas significam. Mas engajamento não é apenas mais um termo da moda. Ele reúne o conhecimento que tínhamos sobre informação, integração, motivação e participação no trabalho, e demos a ele uma causa. Afinal, pelo que estamos lutando em nossas empresas? O resultado disso tem origem na correlação entre a causa e os valores, princípios e atributos que as organizações constroem ao longo de sua história. Fazer parte de algo e dar sentido a esse algo é o que formata o engajamento.

Fala, que eu te escuto. Ouça, que eu te falo. A ideia da comunicação para não comunicadores parte da premissa de que não há engajamento possível sem uma liderança ciente de sua inteira responsabilidade em relação à empresa e seus liderados, mas também pares e colegas. Uma empresa não se movimenta com qualidade sem que os gestores tenham capacidade de compartilhar causas e consequências; ideias e ações, em prazos e momentos oportunos. Falar, mas também ouvir. E muito. Não será suficiente ler artigos ou participar de palestras e seminários para aprender a comunicar se não houver sensibilidade em relação ao assunto por parte de todo e qualquer profissional, e a percepção no board de que para entrar no barco, uma boa Governança exige que todos saibam para onde estão remando, por quais motivos estão remando e para que fins estão fazendo. Se todos entendessem o peso das palavras e, melhor ainda, o peso de sua ausência, trabalhar seria um exercício com muito mais significado para todos.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

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