Com o novo coronavírus, passamos por uma transformação social
Texto publicado originalmente no LinkedIn, em 23 de abril.
O ano de 2020 chegou com grandes expectativas no cenário econômico nacional. No entanto, o covid-19 transformou não só planos econômicos do Brasil, mas todo horizonte do planeta. Surfávamos na onda da Transformação Digital/Transformação Cultural, mas hoje uma pandemia nos mostra a realidade de uma Transformação Social.
A valorização de muitos aspectos da vida está voltando à tona, e isso se torna um reflexo dentro das empresas e do contato com os clientes. A Transformação Social vai muito além das mudanças tecnológicas e organizacionais.
Segundo a revista norte-americana Forbes, no artigo “Digital Transformation For Good Shines As We Fight COVID-19”, escrito pelo colunista Daniel Newman, publicado no dia 10 de abril de 2020, “a transformação digital bem-sucedida não é apenas a capacidade da empresa de obter métricas de relacionamento com o cliente. O verdadeiro sucesso está na capacidade da instituição de melhorar a vida do consumidor, especialmente na sequência deste atual momento”.
As incertezas têm predominado em nossos pensamentos. Certo é que estamos passando por uma metanoia, que daqui para frente irá reconstruir valores e já está mudando nosso modo de ver o mundo e estar inserido dentro dele. E, como comunicadores, acreditamos que repensar a comunicação é fundamental para viver a nova realidade.
Aqui na P3K Comunicação já percebemos que uma nova forma de atuar na Comunicação com Empregados tem se desenhado (não mais baseada nas organizações, mas sim nas pessoas). É preciso nos comunicar com o íntimo do nosso público, nesse momento de tanto medo e angústias. Cabe a nós, profissionais de comunicação, levar até elas conteúdos que sejam relevantes, que vão trazer conforto, esperança e confiança para transformar de fato o mundo e as relações. Podemos chamar essa combinação de Inside Communication.
Com esse feeling, uma coisa é certa: só vai funcionar se não pararmos no tempo. Precisamos nos reinventar e o primeiro passo é definirmos o que fazer. Esse é o nosso pote de ouro no fim do arco-íris: não lidamos mais com as informações ou com a vida de maneira linear. Devemos pensar em narrativas que tenham flexibilidade, menos apego a cronologias, mais força nas atitudes.
Como dar o start?
Comecemos pensando em novas racionalidades e juntamos com o que cada um tem de mais positivo dentro do trabalho e da vida. Apenas façamos nossa parte, iniciando com a abertura dos horizontes da mente. A busca pelo autocuidado, saúde mental, novas formas de organizar a sociedade e voltarmos, não à normalidade de antes, mas a uma nova normalidade, aquela que desejamos vivenciar.
Como é a sociedade que você deseja? O que ela mantém do que temos hoje e o que deve ser descartado? O que de novo podemos propor, fazer, compartilhar?
Vamos refletir juntos e encarar esses novos desafios. Com certeza sairemos mais fortalecidos dessa se mantivermos o olhar nas pessoas e nas necessidades da coletividade.
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