07 de março de 2022

Colaboradores com mais tempo de casa: uma fonte de sabedoria!

Estou muito contente em iniciar minha coluna aqui na Aberje. Sou uma apaixonada por comunicação e, quando recebi o convite para contribuir com esse veículo, aceitei prontamente por acreditar muito na importância de compartilhar informação e dividir conhecimento.

Para quem não me conhece, sou vice-presidente da Apsen e usufruo,  paralelamente ao meu trabalho como executiva,  de uma longa trajetória em comunicação. Há cinco anos mantenho um blog, sou bastante ativa em minhas redes sociais e autora de dois livros… Enfim, acredito que essa participação na Aberje se soma à minha missão de inspirar pessoas por meio da criação de conteúdo.

Mas hoje não quero falar especificamente sobre comunicação, e sim, sobre  outro tema que faz parte do meu DNA e, consequentemente, do DNA da Apsen: o cuidado com as pessoas!

Creio, realmente, que o sucesso de uma empresa só é possível se houver um time comprometido e, mais do que engajado, apaixonado. Aliás, esse é o tema central de meu livro “Sucesso é o resultado de times apaixonados”, bestseller lançado em novembro de 2021, pela Editora Gente.

E, quando falamos na importância das pessoas, certamente estamos nos referindo também ao fortalecimento de uma cultura organizacional sólida. E é nesse ponto que queria chegar para abordar sobre a valorização dos trabalhadores com mais tempo de casa.

Durante alguns anos (não muito distantes), havia uma máxima de que um profissional de sucesso era aquele que ficava no máximo cinco anos em uma empresa e depois ia buscar um novo desafio. Esse era o perfil de quem não se acomodava em uma zona de conforto e tinha ambição por crescimento e desenvolvimento profissional. Logo, esse era o perfil mais buscado também pelas empresas.

Entretanto, vejo com alegria, uma reviravolta nesse cenário. Empresas que até pouco tempo estavam dispensando os mais velhos de casa, inverteram o processo, reconhecendo o quanto esses profissionais podem ser considerados ativos valiosos e, como o conhecimento acumulado e expertise, constituem fontes de sabedoria decisiva para o sucesso dos negócios.

Para ser honesta, na Apsen, sempre tivemos essa cultura… e acredito que essa postura é um dos ingredientes do nosso sucesso! Afinal, estamos desafiando sempre o futuro, mas sem abrir mão do nosso passado e sabendo ouvir aqueles que fizeram nossa história…

Em um momento de valorização da diversidade, o etarismo precisa ser combatido e a presença de colaboradores mais velhos e experientes deve ser considerada uma chance excepcional para propiciar mentorias interessantes e troca de conhecimento valiosa.

Só com profissionais com mais tempo de casa a cultura organizacional consegue ser disseminada constantemente, e a essência das empresas é preservada. Por isso, creio que com o envelhecimento da nossa população, buscar a diversidade geracional deve ser uma máxima em toda a organização que pretenda se manter forte, relevante e atenta aos movimentos de mercado.

Desde sempre a Apsen teve e tem muito carinho e cuidado com os trabalhadores com mais tempo de casa, porque entendemos que eles carregam o DNA da empresa e são essenciais para passar às futuras gerações aquilo que nos torna únicos e especiais.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Renata Spallicci

Renata Spallicci é formada em engenharia química, pós-graduada em finanças com MBA para CEO. É vice-presidente executiva da Apsen Farmacêutica, escritora best-seller, palestrante, mentora winning woman EY e produtora de conteúdo.

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