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Assim como as marcas preocupam-se com o aumento da exigência (e consciência) de clientes e consumidores, a mesma agenda deveria ser replicada para a relação delas junto aos seus profissionais. Pois é a experiência interna o maior vetor da qualidade da experiência externa que uma empresa acaba por estabelecer a partir de suas comunicações, serviços, produtos e – claro, pontos humanos de contato.
Esta pauta ganhou ainda mais urgência com as mudanças aceleradas pela pandemia, tanto em termos sociais quanto tecnológicos. Forçosamente, em grande medida, as organizações tiveram de colocar as pessoas no centro de suas estratégias também sob o ponto de vista interno. Como consequência, novas variáveis foram incluídas em uma já complexa equação que leva uma colaboradora ou colaborador a ter satisfação, querer permanecer e até mesmo defender a marca que lhe emprega.
Com o objetivo de entender a fundo estes pontos, a United Minds – consultoria especializada em transformação e cultura – foi entender junto a mais de 3 mil profissionais de grandes empresas distribuídos por sete países e oito setores econômicos os novos fatores que determinarão a qualidade das relações de trabalho daqui em diante.
O estudo nos levou a seis grandes achados:
- As pessoas querem um novo pacto no trabalho e com o trabalho, pautado por segurança psicológica, liderança solidária, confiança, tratamento justo, reconhecimento e significado. Empresa e profissional passam a escolher-se de maneira mútua e consciente.
- O tratamento injusto ainda é uma ameaça séria para as empresas. Um terço dos entrevistados afirma ter sofrido neste sentido, sobretudo com discriminação e assédio. E sabemos quem não são as vítimas – homens brancos.
- A diversão é importante – as pessoas querem um ambiente positivo, com o qual se identifiquem e sintam que produzem com significado.
- Reconhecer e motivar são imperativos. E, por trás disso, deve haver uma liderança que provê apoio, feedback e orientação constantes, calibrando prioridades, autonomia e apetite para o risco.
- A credibilidade da marca empregadora é mais importante do que nunca. Segundo os respondentes, é fundamental que a empresa cumpra internamente o que promete em seu discurso de employer branding. Apenas um kit de onboarding não faz verão.
- As pessoas não querem trabalhar remotamente, apenas. O desejo, no fundo, é ter mais poder para determinar o lugar que o trabalho ocupará em suas vidas. Aqui, a melhor palavra é flexibilidade.
A partir disso, o estudo nos sinalizou uma nova dimensão da experiência das pessoas nas organizações. Ela será um ciclo virtuoso, que acreditamos ser o próximo passo do EVP (Employee Value Proposition). Esse modelo de pacto mútuo considera, nesta relação, que um bom ambiente não se faz apenas com o que a empresa oferece, mas também abre espaço para a colaboração dos profissionais e um sentimento de corresponsabilidade pela evolução daquela cultura na direção de uma experiência cada vez melhor.
Se você se interessou e quer saber mais sobre o estudo, baixe-o aqui.
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