09 de agosto de 2019
Norman Neto (Imagem: Divulgação)

A série “Quem é quem na CEC”, que apresenta os integrantes do Comitê, traz dessa vez Norman Neto.

Formado em Publicidade e Propaganda, com MBA em Gestão e Desenvolvimento de Negócios (ISAE/FGV) e módulo internacional em Gerenciamento de Projetos (George Washington University/ISAE/FGV), recentemente tornou-se mestre em Governança e Sustentabilidade pelo ISAE. Atualmente é membro do Conselho de Administração do ISAE, membro do CBPG (Comitê Brasileiro do Pacto Global) da ONU no Brasil, membro do PRME (Principles for Responsible Management Education), também da ONU, e presidente do Comitê de Gestão da Sustentabilidade da AMCHAN Curitiba. Atua como diretor da Faculdade ISAE Brasil, que hoje tem um curso de Processos Gerenciais com conceito nota 5 no MEC.

Conte-nos um pouco sobre sua experiência de mercado.

Trabalhei em algumas agências de publicidade, veículos de comunicação (Rádio BandNews e Elemidia). Já fui freelancer de fotografia e produções audiovisuais. Também morei fora do país, trabalhando em hotéis na Inglaterra. Desde 2014, faço parte do time do ISAE, uma Escola de Negócios com 23 anos de mercado, conveniada à Fundação Getulio Vargas e membro do Pacto desde 2004, quando foi permitida  a entrada de academias e instituições de ensino. Sou também membro do PRME desde a sua criação, no ano de 2007.

Desde quando atua com o tema ODS?

Desde 2015, quando nosso presidente chegou de NY com a definição e o quadro do “novo ODM (Objetivo de Desenvolvimento do Milênio)”, que já fazia parte da nossa estratégia.

Como chegou ao Pacto Global?

Quando entrei para o ISAE, em 2014. Aliás, duas semanas antes de entrar no ISAE, participei de uma reunião do Pacto em São Paulo e já comecei a me encantar pelo o que o ISAE e o Pacto faziam. Talvez esse tenha sido um dos principais argumentos que me chamou a atenção para trabalhar no ISAE: a discussão dessa tal de “sustentabilidade” e o do “por que uma escola de negócios dá tanta importância para essa discussão?”.

Como tem sido sua experiência neste trabalho?

Fantástica. E acredito que estamos tão engajados a ponto de levarmos essa discussão para o maior número de alunos possível, que consequentemente levam para as suas empresas e para suas casas. Quando você vê a empresa de um aluno adotando os ODS na sua estratégia, isso nos enche de orgulho. Portanto, além de fantástica, gratificante!

Como você enxerga a relação dos ODS com os impactos ambientais, sociais e econômicos no mundo?

De forma transversal e estratégica. Por exemplo, sou o Presidente do Comitê de Gestão da Sustentabilidade da AMCHAM Curitiba e sempre digo no início dos nossos encontros: “olhem os ODS como uma questão estratégica”. Eles são uma excelente forma da sua empresa atender às necessidades que sua cidade, seu país, o planeta e os seus consumidores precisam. Os ODS podem ser utilizados como um indicador orgânico das suas atividades (por isso transversal), e o seu público quer ver isso. Acreditem: se sua empresa não adotar medidas éticas com o olhar à sustentabilidade, provavelmente seu concorrente o fará. Portanto, saia na frente!

O que você pode nos dizer em relação à CEC?

É um Comitê onde eu, particularmente, tenho aprendido muito. E, mais interessante ainda, é que na CEC pensamos em como as empresas devem comunicar o seu engajamento quanto à defesa da sustentabilidade e, consequentemente, estamos transformando o aprendizado que temos dentro da CEC em ações nas nossas empresas.

Norman Neto (Imagem: Divulgação)
Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Natalia de Campos Tamura

Doutora em Ciências da Comunicação pela USP, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura, Especialista em Gestão da Comunicação e Bacharel em Relações Públicas Pesquisadora e docente do curso de Relações Públicas na Faculdade Cásper Líbero e do MBA da Aberje também representa a Associação na Plataforma de Comunicação e Engajamento do Pacto Global, da ONU Desenvolve consultoria em processos de gestão da sustentabilidade e atua como facilitadora de diálogos com experiência em metodologias colaborativas de participação e estruturas libertadoras

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