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30 de janeiro de 2025
BLOG Sinapse

Por mais leitura nas empresas

 

Vívian Rio Stella
 
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No fim de 2024, tivemos uma revelação preocupante: a diminuição no hábito de leitura no Brasil. A proporção de não-leitores superou a de leitores: 53% da população não leu sequer parte de um livro — impresso ou digital — nos três meses anteriores à pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”. Isso representa uma perda de aproximadamente 6,7 milhões de leitores em quatro anos (desde quando a última pesquisa tinha sido feita), reduzindo o número total de leitores de 100,1 milhões em 2019 para 93,4 milhões em 2024.

Esse declínio contrasta com o aumento do tempo que passamos conectados à internet. Segundo o relatório Electronics Hub (2024), o Brasil ocupa o segundo lugar mundial em uso de telas, com uma média de 9 horas e 13 minutos diários por pessoa, atrás apenas da África do Sul. Contudo, esse tempo não está sendo dedicado à leitura digital, mas majoritariamente ao consumo de redes sociais. Enquanto 85% dos brasileiros se informam prioritariamente pelas redes, países como Japão, Alemanha, Reino Unido e Finlândia registram taxas de apenas 30% nesse mesmo hábito.

Diante desse cenário, iniciativas que promovam a leitura tornam-se urgentes para estimular o pensamento crítico e o letramento da população. Uma das estratégias que vêm ganhando força nos últimos anos são os clubes de leitura, que têm se consolidado como espaços de troca e desenvolvimento intelectual.

Há anos, bibliotecas, livrarias, coletivos e instituições de ensino vêm realizando clubes de leitura. Gabriela Prioli, Leandro Karnal, Felipe Neto e tantas outras pessoas criadoras de conteúdo, autoras de livros ou personalidades passaram a propor seus próprios clubes de leitura. Empresas como a Tag e grandes editoras também se especializaram em clubes de livro, com nichos e temas cada vez mais diversos para promover a leitura no país.

Para quem vive nessa “bolha” de clubes de leitura, o mercado parece saturado. Mas a pesquisa “Retratos do Brasil” mostra o quanto ainda estamos longe de patamares adequados de leitura.

E, segundo uma pesquisa do Pew Research Center (2016), em média, participantes de clubes de leitura relataram ler o dobro de livros ao ano em comparação a não participantes.

É nesse contexto que as empresas podem ser mais um espaço de formação de leitores.

Pode ser que logo venham objeções como “ah, mas as pessoas mal dão conta de suas atividades rotineiras, imagine achar tempo para ler”, “não vai dar certo, as pessoas não leem nem e-mails”, “mas qual o retorno de investir em clube de leitura?”

Vale se ater a alguns dos muitos depoimentos de profissionais que integram clubes de leitura em empresas:

“Sou fã de leitura, e acho incrível o incentivo pela empresa. Também o desafio de ler coisas diferentes das que estou acostumada, nos tiram da zona de conforto e, sem que a gente perceba, acabamos nos concentrando mais e nos desafiando em outras áreas também”.

“Sem dúvidas, o incentivo à leitura, troca de experiências / visão e conhecimentos outros que não só as de suas áreas de atuação impacta positivamente no desenvolvimento do profissional/gestor”.

“O clube de leitura nos traz insights para o nosso dia a dia, consequentemente impactando nossa liderança”.

Clubes de leitura em empresas, portanto, são grandes aliados não só no aumento dos níveis de leitura no país, como também no desenvolvimento profissional e pessoal de colaboradores, pois fortalecem habilidades essenciais no ambiente de trabalho, como:

  • Empatia e habilidades sociais: Um estudo publicado na Science (2013) concluiu que a leitura de literatura ficcional melhora a empatia e a compreensão de perspectivas alheias, habilidades essenciais para o trabalho em equipe.
  • Comunicação e criatividade: Segundo a Harvard Business Review (2018), discussões em grupos de leitura ajudam os colaboradores a expressarem ideias e melhorarem suas habilidades de comunicação.
  • Engajamento e colaboração: Empresas que promovem clubes de leitura relatam maior integração entre equipes. A Society for Human Resource Management (2021) afirmou que tais práticas criam um ambiente colaborativo, ajudando no desenvolvimento de soluções inovadoras.
  • Diversidade de pensamento: Discutir livros diversos amplia a visão dos participantes sobre questões sociais e culturais, o que contribui para um ambiente corporativo mais inclusivo e dinâmico.

Além dessas habilidades, a leitura favorece a redução do estresse. Um estudo da Universidade de Sussex (2009) apontou que ler por apenas seis minutos por dia reduz o estresse em 68%, um benefício que pode ser amplificado no contexto de clubes de leitura.

Sem contar o network que ocorre para além do clube de leitura, com profissionais que mal se conheciam se tornando parceiros em projetos e as pessoas que marcam conversas depois dos encontros do clube para trocar experiências, boas práticas e desafios profissionais. São tantas boas histórias que dariam um livro!

Desde que começamos, há quatro anos, já lemos só em uma empresa-cliente mais de 4 mil páginas, desde obras clássicas como “O sol é para todos” de Harper Lee e “O velho e o mar” de Ernest Hemingway até livros essenciais para liderança como “Os 5 desafios das equipes” de Patrick Lencione e “A coragem para liderar”, de Brené Brown. Há equipes que fazem clubes para concluir uma jornada de aprendizado, para manter o time engajado e gerando boas ideias, para aprofundar temas relevantes e para aprimorar o repertório sobre ESG, por exemplo. As aplicações são muitas!

Para que a experiência no clube gere engajamento entre as pessoas e não seja mais um compromisso na agenda, é preciso todo um cuidado com o formato, para ser coerente como a cultura e o momento da organização. E, claro, que um dos grandes desafios é a curadoria dos livros, para ir além das listas de mais vendidos e criar conteúdos que revelem muito além do que consta nas páginas dos livros.

Neste material que a VRS Academy elaborou, depois de muitos clubes e uma presença ativa na Flip (Festa Literária de Paraty), você aprende mais sobre como as empresas podem ser grandes espaços de formação de leitores e como os clubes geram muito engajamento e desenvolvimento de habilidades essenciais para o trabalho.

Boa leitura! Que ela te inspire a fazer clubes de leitura na sua organização!

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Vívian Rio Stella

É idealizadora da VRS Academy. Doutora em Linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, além de consultora empresarial no campo da linguagem e das narrativas, atua como professora da Escola Aberje, Fundação Casper Libero, Fundação Dom Cabral, FIA-PROFUTURO e Casa do Saber. É autora do livro “Comunicação Eficiente: Como escrever mensagens com clareza, concisão e funcionalidade”, lançado pela Aberje Editorial. Instrutora de treinamentos empresariais, tem entre seus clientes empresas como BRF, CVM, Itaú-Unibanco, Pinheiro Neto Advogados, PWC, Syngenta e White Martins, entre outros.

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