16 de agosto de 2021
BLOG Mídia & Influenciadores

O papel do Relacionamento com Imprensa e influenciadores na Era das Fake News

 

Apesar da popularização das redes sociais, mídia tradicional ainda forma opinião pública (foto: divulgação)

O Comitê Aberje de Comunicação e Relacionamento com Mídias e Influenciadores definiu cinco temas de discussão para 2021. Entre eles, Era das Fake news: como monitorar e tratar episódios de propagação de verdade parcial, desinformação ou mentira sobre marcas ou executivos.

O assunto está em alta e nunca foi tão importante debater sobre. Tão importante que a própria Aberje se uniu às empresas associadas para criar a Aliança Aberje contra às Fake News. A ideia é conscientizar os funcionários e demais stakeholders das empresas na prevenção e combate às fake news.

Como fala no Handbook criado, fake news vai muito além de notícias falsas, pois erros e mal entendidos sempre ocorreram no jornalismo; porém a novidade é que existe hoje uma indústria que produz mensagens noticiosas com a intenção de desinformar.

O conceito de fake news ganhou força em 2016, com os rumores do Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia, mas ficou ainda mais em alta no último ano por conta da pandemia. O que também ficou claro é que isso traz inúmeros problemas sérios para a sociedade, e claro, para as empresas.

Durante a primeira reunuião, foram aprensentados e discutidos o conceito de Fake News, indústria da desinformação e também um case da Coca-cola sobre o tema. Um dos principais insights foi que existe diferença entre informação imprecisa por desconhecimento, engano ou viés inconsciente (misinformation) e informação incorreta intencional (disinformation). Enquanto a primeira é ocasional, a segunda é orquestrada, rápida, contínua e repetitiva. Por isso, é fundamental que as empresas estejam preparadas.

Entendendo conceitos de fake news, é necessário a empresa se preparar para enfrentá-las, o que deveria ser pauta recorrente nas áreas de Comunicação Corporativa, dado o alto impacto dessas comunicações enganosas na imagem e na reputação. Recomenda-se buscar nos funcionários uma força aliada para combater fake news, devendo-se dotar, cada pessoa da habilidade de argumentar com dados compatíveis ao tema, tornando-se um multiplicador confiável para os outros.

Outro ponto é entender como os canais internos são importantes e aliados nisso, instaurando multiplataformas digitais proprietárias como tática contra fake news, usando-se linguagem objetiva, clara e próxima, de fácil consulta e compartilhamento — em alguns casos com amparo da voz de especialistas.

Por fim, deve ser papel de todos combater às fake news: empresa, governo e sociedade geral. Por isso, é importante trazer o tema para discussão com intuito de educar e se defender desse mecanismo de desinformação .

 

BÔNUS VERIFICADORES – O comitê separou alguns serviços de verificação de veracidade de conteúdos circulantes nas mídias:

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Carolina Prado

Apaixonada por comunicar! Conta com mais de 10 anos de experiência na área de comunicação corporativa – trabalhando com comunicação externa e interna, marketing digital, endomarketing, marketing de influência e gerenciamento de crises. Além disso, possui experiência em vários segmentos da indústria como tecnologia, jogos, turismo, entretenimento, empresas, startups, energia, saúde e consumo. Além de gerenciar a área de Comunicação da Intel no Brasil, também é parte de duas organizações dentro da empresa: WIN (Mulheres na Intel Network) e Intel Involved (equipe de voluntários). No WIN, lidera a área de relacionamento externo e coordena eventos e atividades fora da empresa relacionados à equidade de gênero. No Intel Involved, lidera a equipe de voluntariados da Intel Brasil e conduz o planejamento e coordenação de atividades de voluntariado corporativo no país.

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