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04 de novembro de 2024
BLOG Agenda 2030: Comunicação e Engajamento

Impacto social das empresas: como a presença de escolas de medicina no interior melhora a saúde da população

 

Raphael Freire
 
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Medir e avaliar o impacto social de uma empresa não é uma tarefa simples. É necessário verificar as mudanças ocorridas na vida dos beneficiários e da sociedade como um todo que foram causadas exclusivamente pela intervenção da companhia, isolando efeitos de fatores externos.

De acordo com o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), a avaliação de impacto não se limita a medir o “o quê”, mas também o “por quê” e o “como” das mudanças resultantes das atividades da organização. É importante atentar que, por exemplo, o número de pessoas atingidas ou cidades beneficiadas são indicadores meio, logo, expressam resultados e não representam o impacto social de um projeto ou ação. Os indicadores finalísticos – ou de impacto – são aqueles relacionados à ideia de transformação social, mudança de realidade.

Por que avaliar o impacto social dos negócios?

Estudos desse tipo têm ganhado cada vez mais importância entre filantropos e investidores sociais no Brasil e no mundo. Cada vez mais, os líderes corporativos estão reconhecendo este valor. O relatório global da Deloitte “Tendências Globais de Capital Humano de 2019” revelou que, pela primeira vez, os CEOs identificaram o impacto social como o principal fator de sucesso em uma performance anual.

Apesar de exigir procedimentos onerosos, complexos, demorados e que demandam a contratação de equipe especializada, há diversos motivos pelos quais a avaliação de impacto é uma ferramenta estratégica valiosa, inclusive de comunicação e captação de recursos:

  • Fornece dados e evidências que permitem refletir sobre as abordagens adotadas;
  • Possibilita analisar a relação de causalidade entre as intervenções da organização e os impactos percebidos;
  • Permite refletir sobre a intencionalidade das ações, visando à concentração de esforços em um foco comum e evitando desvios;
  • Contribui para identificar a conexão e contribuições da organização com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS);
  • Fortalece o diálogo com investidores e com o setor público, e potencializa o relacionamento, a confiança e a transparência com stakeholders estratégicos;
  • Auxilia a organização a verificar se está cumprindo com sua missão e propósito, além de gerar valor social.

Impacto na saúde da população

A escassez de médicos e profissionais de saúde em muitos municípios do Brasil tem causado um impacto profundo e diversificado na vida das pessoas. De acordo com a Demografia Médica 2024, divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o Sudeste tem uma proporção de médicos superior à média de 2,81 médicos por mil habitantes do Brasil. A região se destaca por ter a maior densidade e proporção, com 3,76 médicos por mil habitantes e 51% do total de médicos, enquanto abriga 41% da população brasileira.

A dificuldade de acesso à saúde de qualidade afeta, principalmente, pessoas que vivem em municípios socialmente vulneráveis, com baixa densidade médica e distantes de grandes centros. A maior parte deste cenário se concentra no Norte e Nordeste do país, regiões que possuem problemas sociais históricos, em especial na área da saúde. É neste contexto social e geográfico que está inserida a Afya, maior hub de educação e soluções para a prática médica do Brasil.

Em junho de 2023, o grupo iniciou uma avaliação do seu impacto social na vida e na saúde dos municípios onde está presente. O objetivo era entender e avaliar como a presença da companhia tem transformado a realidade das populações locais e desenvolver ações em prol da atenção primária.

Em parceria com uma consultoria especializada no tema, a Afya desenvolveu uma metodologia de avaliação de impacto socioeconômico, que utilizou dados de pesquisas quanti e qualitativas (dados primários) junto a públicos estratégicos, e dados públicos (secundários) do Ministério da Saúde (DataSUS) e IBGE.

O estudo fez uma avaliação do impacto gerado pela presença e atuação da Afya em 20 munícipios brasileiros no período de 18 anos (entre 2004 e 2021). Os municípios foram definidos de acordo com a disponibilidades dos dados públicos e maturidade dos cursos de Medicina da Afya. Para que fosse possível compreender os impactos gerados especificamente pelas atividades da Afya – isolando-os de eventuais melhorias no acesso ou na rede de saúde local motivadas por ações de outros agentes -, as mudanças ocorridas em indicadores de saúde nestes 20 municípios, que compõem o chamado grupo tratamento, foram comparadas com dezenas de outros municípios (grupo controle). A comparação foi feita considerando 5 municípios do grupo controle para cada 1 município do grupo de tratamento.

Os achados revelam uma relação direta entre a presença de escolas de Medicina, o aumento da densidade médica e a redução das taxas de internação e de mortalidade por doenças relacionadas à Atenção Primária.

  • 3,9 mil médicos fixados no ano de 2021, em sua maioria, em regiões distantes de grandes centros;
  • 4,1 mil internações evitadas por doenças preveníveis por imunização, como tétano, sarampo, febre amarela, malária, entre outras;
  • 20,5% menos mortes por doenças preveníveis por imunização;
  • 14% menos mortes por doenças sensíveis à Atenção Primária, como asma, diabetes, hipertensão, entre outras;
  • 28,6 mil vidas salvas por doenças sensíveis à Atenção Primária.

Os principais resultados da avaliação de impacto da companhia confirmam a tese de que a Afya melhora a saúde da população por meio da instalação de escolas de medicina e fixação dos médicos nas regiões onde atua. Isso demonstra, também, que o grupo contribui ativamente para o avanço do Brasil no ODS 3, que pretende “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades”, mais especificamente nas submetas 3.4, 3.9b e 3.9c, melhorando os indicadores de saúde da atenção primária.

A Afya, inclusive, é a primeira brasileira a assumir um compromisso público relacionado diretamente ao ODS 3, no âmbito do Pacto Global, e pretende realizar mais 5 milhões de atendimentos gratuitos de saúde até 2030.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Raphael Freire

Especialista em Sustentabilidade na Afya. Jornalista com 15 anos de experiência. MBA em Comunicação Corporativa e Gestão de Projetos.

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