Engajar para transformar e promover a valorização do Saneamento Sustentável
O saneamento básico e sustentável é essencial para saúde, proteção ambiental e desenvolvimento econômico. A extrema importância do saneamento para o desenvolvimento socioeconômico mundial fundamenta o destaque do tema na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) que contempla um objetivo de desenvolvimento sustentável específico para o setor, com o propósito de assegurar que o acesso à água e ao saneamento seja garantido para todas e todos, independentemente de condição social, econômica e cultural.
Assim como a abordagem da Agenda 2030 tem como premissa a ampla participação de diversos setores da sociedade e que os temas sejam tratados de forma integrada e transversal, para o saneamento acontecer e seus benefícios serem potencializados, é necessário o envolvimento de diversos atores conscientes e engajados em promover resultados positivos para a sociedade e o meio ambiente. Nesse sentido, as concessionárias prestadoras dos serviços de saneamento precisam estabelecer uma agenda estratégica para acelerar o alcance das metas previstas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 6.
O processo de implantação/melhoria do saneamento básico deve objetivar a elevação do padrão de vida da população, visando o fortalecimento de sua organização, a integração socioeconômica e ampliação da consciência da sociedade enquanto cidadãos portadores de direitos e deveres, inclusive o de ser educado sanitária e ambientalmente.
Neste contexto, a Educação Ambiental, se constitui como um processo essencial para promover a valorização do saneamento, por meio da sensibilização, mobilização e conscientização. Para que todos sejam protagonistas no processo de conhecimento, a mobilização socioambiental é fator preponderante e ferramenta essencial à educação popular. Não se faz educação popular sem mobilização socioambiental, sem o respeito ao conhecimento, ao modo de agir, sentir e pensar de cada sujeito e sem a convocação de vontades coletivas, etapa essencial para a construção de uma nova consciência socioambiental e de novos conhecimentos em saneamento.
O objetivo é alcançar a valorização dos serviços de saneamento por meio da formação de cidadãos com consciência socioambiental e agentes de transformação. Para tal, se torna imprescindível intensificar ações de educação ambiental e construção coletiva em permanente diálogo com a população e com as diversas instituições que atuam nas comunidades, pois são elas que poderão dar continuidade ao processo de participação comunitária, garantindo dessa forma a permanência dos resultados advindos da mobilização socioambiental.
Na Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA as estratégias de relacionamento e envolvimento com as comunidades e demais partes interessadas são estabelecidas pelo programa “Engajar para Transformar” e desenvolvidas por meio de projetos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente com o ODS 6.
O Programa visa agregar valor aos serviços de saneamento e aprimorar o relacionamento com a sociedade. Nesse sentido, a Empresa direciona e otimiza os esforços institucionais para garantir a adesão e valorização aos serviços prestados, tendo como consequências a fidelização aos serviços, a melhoria socioeconômica e ambiental, bem como uma excelente experiência para os clientes e o fortalecimento da reputação da Companhia.
Para acelerar o alcance das metas da agenda 2030, a Companhia revisou sua declaração estratégica e assumiu compromissos de implementação da Agenda ESG, centrada no alcance das metas dos ODS. Apesar de ter muitos desafios, a Copasa trabalha para universalizar o saneamento, protegendo os mananciais de Minas Gerais, levando água, em qualidade e quantidade, para a população e fazendo o tratamento adequado do esgoto, possibilitando um desenvolvimento sustentável, econômico e social para todas as regiões que atua.
Nesta abordagem procurou-se trazer pontos de reflexão a um tema tão importante e essencial à vida: água e saneamento. Diante da escassez hídrica e falta de saneamento no Brasil, onde aproximadamente 17% da população não tem acesso a água potável e 54% não tem esgoto tratado, entende-se que é preciso haver mais discussões sobre o tema, mais esforços em investimentos e engajamento de todas as partes envolvidas.
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