Alumínio é um aliado estratégico para a descarbonização da indústria e a transição energética
A busca por processos produtivos capazes de mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), como o gás carbônico, se torna mais urgente na medida em que eventos climáticos extremos se tornam cada vez mais comuns.
Enquanto alguns setores ainda patinam no esforço para reduzir sua pegada de carbono, em outros a transformação já está mais avançada – o que é capaz de gerar lições sobre como o consumo mais consciente e ordenado de recursos naturais e a economia circular podem atuar para, de fato, reduzir a pegada de carbono.
Neste contexto, a indústria do alumínio é um aliado estratégico para o cumprimento dos objetivos de descarbonização de seus principais mercados consumidores, em setores igualmente essenciais para a vida cotidiana e da economia.
Por exemplo, além da alta circularidade conferida ao segmento de embalagens, o metal contribui para a fabricação de veículos mais leves e com menor consumo de combustível. Sua aplicação na construção civil proporciona ganhos de eficiência energética às edificações verdes, e o seu emprego no setor elétrico facilita a expansão dos sistemas de transmissão, distribuição e geração de energia renovável com menor impacto ambiental.
Além de impulsionar a transição energética e a descarbonização em outros setores, a cadeia do alumínio brasileiro vem investindo em iniciativas para a redução de suas emissões setoriais.
Nessa linha, a descarbonização começa com processos mais ambientalmente otimizados desde a extração da bauxita (mineral que dá origem ao alumínio), passando pela produção do alumínio primário até chegar à reciclagem.
A intensidade carbônica do alumínio brasileiro é 3,3x inferior à média global, considerando todas as etapas produtivas. Outro ponto que o Brasil já é uma referência no assunto é a reciclagem.
No ano passado, 60% do metal consumido veio da reciclagem, contra uma média mundial que não chega a 30%, o que mostra a alta circularidade do material e uma vantagem competitiva global.
Não há sociedade moderna sem o alumínio. As preocupações com as mudanças climáticas têm mobilizado sociedade, academia, indústrias e governos na revisão dos hábitos de consumo, processos produtivos e na construção de políticas de controle e incentivo à redução dos níveis de emissão de gases de efeito estufa (GEE).
E a transição para uma economia de baixo carbono requer a coordenação de esforços variados, a compreensão sobre a existência de realidades distintas, a criação de um ambiente regulatório favorável ao desenvolvimento e escala de tecnologias e a colaboração de toda a cadeia de valor.
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