Grupo ISA apresenta ações de combate às mudanças climáticas e descarbonização da matriz energética na COP26
*Artigo escrito por colaboradores da ISA CTEEP
O Grupo Multilatino ISA, representado no Brasil pela ISA CTEEP, maior empresa privada de transmissão de energia elétrica do Brasil, presente em 17 estados do país, participou ativamente da edição número 26 da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), maior e mais importante evento sobre o clima do planeta, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro.
Além do Brasil, o Grupo está presente na Colômbia (matriz), no Peru, no Chile, na Bolívia, no Equador e na Argentina, além da América Central. No total, tem 43 empresas nos setores de transmissão de energia elétrica, concessões de rodovias, telecomunicações e gestão inteligente de sistemas em tempo real.
Na COP26, a ISA participou ativamente da agenda acadêmica para apresentar ações e iniciativas desenvolvidas no combate às mudanças do clima e em prol da proteção da biodiversidade na América Latina, região de atuação da empresa, como uma amostra dos compromissos firmados em sua “Estratégia ISA2030” para a geração de valor sustentável, em linha com o objetivo da Conferência deste ano para que os países participantes assumissem compromissos como a eliminação do carvão como fonte de energia, a redução dos gases de efeito estufa até 2030, zero emissões de carbono até 2050 e o proteção de comunidades e habitats naturais.
O Grupo ISA, como integrante da iniciativa nacional “Colômbia Carbono Neutro” e da “Aliança do Setor Elétrico Carbono Neutro”, participou do evento junto com o Ministério
de Minas e Energia do país, expondo o “Plano de Gestão Integral das Mudanças Climáticas”, em linha com as prioridades designadas para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Nesse sentido, apresentou seu compromisso com a neutralidade de carbono. Até o final deste ano, todas as empresas de energia do Grupo serão carbono zero, antecipando em um ano a meta estabelecida pela companhia. Ainda, espera reduzir, até 2030, 11 milhões de toneladas de CO2 potenciais no planeta. No Brasil, a ISA CTEEP tem como meta a redução de 2 milhões de toneladas de CO2 potenciais no planeta e já realiza a compensação integral e voluntária de suas emissões de Escopo 1 e 2, desde 2019.
Além disso, demonstrando seu comprometimento com o combate às mudanças climáticas, a companhia compensou as emissões de CO2 geradas pelo Pavilhão Colômbia, por meio do EcoRegistry, plataforma pioneira na América Latina desenvolvida por uma das empresas do Grupo para o mercado de carbono, baseada na tecnologia blockchain, que permite a emissão, transferência e retirada de créditos de carbono.
Outro destaque na COP26 foi o Conexão Jaguar, principal programa de sustentabilidade do Grupo, e desenvolvido no Brasil pela ISA CTEEP. No país, o Programa atua na preservação de mais de 76 mil hectares na região da Serra do Amolar, no Pantanal, em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP). Em 2020, foi considerado o melhor programa corporativo de compensação de emissões pelo ranking Environmental Finance Awards. O case foi apresentado no painel “Colômbia como líder mundial em soluções baseadas na natureza e projetos de compensação de carbono”, no dia 6 de novembro.
Para contribuir com a mitigação das mudanças climáticas, a companhia se concentra em quatro frentes:
– Redução de emissões em sua operação: por meio da ecoeficiência e mobilidade sustentável;
– Contribuição para o planeta: por meio do programa de sustentabilidade Conexão Jaguar, cerca de 800 mil hectares de floresta serão protegidos com potencial de redução de 6 milhões de toneladas de CO2;
– Finanças climáticas: o Grupo ISA é pioneiro em instrumentos de financiamento (títulos verdes – greenbonds) com uma colocação cumulativa de US$ 2,3 milhões para financiar projetos de infraestrutura que conectam fontes de energia renováveis. A ISA CTEEP foi a primeira empresa de transmissão de energia no Brasil a emitir títulos verdes;
– Inovação: por meio de ativos ambientais tecnológicos desenvolvidos via blockchain.
- EcoRegistry: registro e emissão de créditos de carbono com 23 milhões de toneladas cadastradas até o momento;
- Ecogox: registro e certificação de fontes renováveis com 200 milhões de kW (kilowatts) registrados.
O papel da comunicação
O manifesto do Grupo ISA, lançado em 2017, há o comprometimento claro dos valores e compromissos do grupo com a sustentabilidade, evidenciado da seguinte forma:
- Se somos conscientes de que todos somos um, há conexão.
- Se reconhecemos que nosso planeta é frágil e temos que cuidá-lo, há conexão.
- Se compreendemos que nossas ações, por menores que sejam, impactam, há conexão.
- Se descobrimos que em cada um de nós está a mudança que queremos ver no mundo, há conexão.
Esse propósito pauta toda a atuação da empresa, incluindo o trabalho da área de comunicação. Apresentar as iniciativas da companhia em relação ao combate às mudanças climáticas, de forma a engajar seus públicos de relacionamento em prol de iniciativas em conjunto, sempre foram feitas, independentemente da COP26.
Trata-se de um grande desafio, já que muitos conceitos em torno do tema são técnicos e é papel da comunicação explicá-los de forma que todos compreendam. Nesse sentido, desde a apuração das informações até a escrita dos comunicados, a equipe aborda o tema de forma objetiva e didática.
Especificamente para a COP26, foi um trabalho realizado em conjunto com várias áreas do Grupo: comunicação, sustentabilidade, relações institucionais, estratégia e inovação, atuando em diversas frentes, como imprensa, redes sociais (cobertura quase diária), interna e governo.
O objetivo, além de engajar os públicos de relacionamento no tema, foi informar a diferentes lideranças mundiais as ações e iniciativas desenvolvidas que permitiram demonstrar e posicionar a liderança do Grupo ISA na mitigação das mudanças climáticas, no mercado de carbono e na proteção da biodiversidade, bem como irradiar e compartilhar práticas com demais empresas da indústria.
Sobre a COP26
A “COP” ou “Conferência das Partes”, acontece de 5 em 5 anos, depois de 1992, quando na Cúpula da Terra, foi adotada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), por 197 países, que concordaram em estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera para prevenir uma interferência da atividade humana no sistema climático. Várias adições ao tratado UNFCCC foram negociadas durante essas COPs para estabelecer limites legalmente vinculativos sobre as emissões de gases para cada país, e para definir um mecanismo para avaliar o cumprimento, tais como o Protocolo de Quioto, criado em 1997, que definiu o limite de emissões que os países desenvolvidos deveriam alcançar até 2012 e o Acordo de Paris, adotado em 2015, no qual ficou estabelecido que todos os países do mundo aumentariam os esforços para limitar o aquecimento global a 1,5 °C acima das temperaturas da era pré-industrial e ampliar o financiamento em ação climática.
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