Estudo aponta alta confiança do colaborador na empresa; um reforço para Comunicação Interna
A pandemia certamente causou um dos momentos mais delicados já vividos até hoje. Nesse cenário tão incerto e acentuado pelas fake news, a busca pelo conhecido e confiável se intensifica. Prova disso é o resultado da edição 2021 da Trust Barometer, realizada pela Edelman: as empresas são consideradas a única instituição confiável, competente e ética para 61% dos brasileiros. Essa avaliação abre um espaço importante para o fortalecimento da Comunicação Interna e do papel do líder comunicador.
Isso mostra que os colaboradores assimilam o que é comunicado pelas empresas como verdade, na maior parte dos casos, e também reforça a importância de uma cultura organizacional que tenha a confiança como um de seus pilares de sustentação.
A pesquisa também avaliou o nível de confiança em outras três instituições: ONGs (56%), imprensa (48%) e governo (39%). Para a agência, o resultado positivo das corporações pode ser relacionado às falhas dos governos para atender demandas das pessoas, tarefa que foi assumida pelas empresas.
Comunicação Interna dá bases para a confiança
A confiança não vem do nada: assim como um consumidor, o colaborador espera que as “marcas se posicionem sobre as questões sociais enquanto resolvem seus próprios desafios”. É nessa hora que a Comunicação Interna ampara a empresa (e, consequentemente, a estratégia de crescimento).
De acordo com o conteúdo “O futuro da comunicação no ambiente de trabalho”, da Deloitte: “ser capaz de fornecer informações relevantes sobre bem-estar ao colaborador no momento certo tornou-se uma obrigação.”
“Lembre-se de que os funcionários esperam encontrar as informações nas quais estão interessados na ponta dos dedos, assim como fazem em suas redes sociais favoritas, e o mesmo acontece com as comunicações no local de trabalho. Eles querem que as informações os encontrem onde estão – e não o contrário”, reforça o material.
Ao trabalhar com uma estratégia de CI baseada na transparência, a confiança dos colaboradores na informação passada vem de forma natural, assim como a construção do viés comunicador da companhia.
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