15 de março de 2023

Anglo American reinaugura Estação Ciência, referência em cultura e educação para a Serra do Espinhaço

Espaço recebeu obras de reestruturação para proporcionar aos visitantes novas atrações, ambientes interativos e mais acessibilidade
Crédito: Divulgação Anglo American

A Anglo American realizou, nesta terça-feira (14/03), a cerimônia de reinauguração da Estação Ciência, no município de Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas Gerais. Mantido pela mineradora desde 2014, o espaço recebeu obras de reestruturação e revitalização para proporcionar aos visitantes novas atrações, ambientes interativos e mais acessibilidade. O evento realizado é uma das iniciativas da empresa em celebração aos 50 anos de presença no Brasil e contou com a presença de autoridades das esferas federal, estadual e municipal. Após este marco, a Estação Ciência vai seguir com um plano de reabertura, abrangendo todos os profissionais da empresa e setores das comunidades da região. 

Localizada a cerca de 170 quilômetros de Belo Horizonte, a Estação Ciência é referência em cultura e educação para a região da Serra do Espinhaço. No início de 2020, quando as atividades presenciais foram paralisadas por conta da pandemia de Covid-19, o local entrou em reforma. “Verificamos a necessidade de atualizar exposições, além de modernizar o espaço de forma que ficasse mais atrativo, sensorial, inovador e acessível a todos os públicos. Assim, desenvolvemos um projeto interativo, com objetivo de proporcionar aos visitantes uma experiência única e inesquecível”, explica Cristiano Cobo, diretor Técnico e de Sustentabilidade da Anglo American. 

De 2014 até 2020 a Estação Ciência recebeu mais de 32 mil visitantes. O local, que contempla os objetivos do Plano de Mineração Sustentável da Anglo American no desenvolvimento de comunidades prósperas e na preservação da biodiversidade, conta com borboletário, sala de monitoramento ambiental, viveiro de mudas, jardim temático de campo rupestre ferruginoso, galpão para oficinas, anfiteatro, entre outros espaços disponíveis para escolas, pesquisadores e comunidades em geral. Além disso, a Estação Ciência conta com uma moderna sala de exposição montada com textos e ilustrações que refletem uma viagem no tempo, a fim de mostrar ao público a evolução cronológica do planeta Terra.  

Visando valorizar a memória local e promover o turismo regional, o espaço também abriga um rico acervo sobre o patrimônio cultural e natural da região, composto por objetos, registros audiovisuais, exposições fotográficas que contam a história de ocupação do território pelos primeiros habitantes até os dias atuais, além de dados das espécies de fauna e flora da Serra do Espinhaço.  

“A Anglo American está completando, neste ano, 50 anos de história no Brasil, buscando sempre colocar em prática o seu propósito de reimaginar a mineração para melhorar a vida das pessoas. A palavra ciência deriva do latim scientia, cujo significado é ‘conhecimento’ ou ‘saber’. Desse modo, a nova Estação Ciência expressa o nosso compromisso com a preservação da cultura, do patrimônio e da biodiversidade da região, por meio da disseminação de todos esses saberes”, destaca Wilfred Bruijn, presidente da Anglo American no Brasil.   

“A Estação Ciência tem muito a contribuir com a educação ambiental em toda a região. Quando as pessoas conseguem compreender como suas ações impactam o planeta Terra, elas têm a oportunidade de se conscientizar e mudar seus comportamentos. Além disso, por meio desse espaço, as comunidades podem aprender e valorizar ainda mais o patrimônio histórico, cultural e ambiental de toda a região e, com este conhecimento, entender como é possível conciliar a atividade mineral com a preservação deste patrimônio”, afirma Maria Dalce Ricas, superintendente executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente

“Lugares como a Estação Ciência permitem levar mais conhecimento para as pessoas de toda a sociedade, formando cidadãos mais conscientes. Por meio da parceria do Museu PUC Minas e da Estação Ciência, da Anglo American, conseguimos instrumentalizar esta transmissão de conhecimento e modificar toda a região. Um diferencial dessa estrutura é trabalhar, fundamentalmente, com crianças e adolescentes, transformando as pessoas das comunidades e desenvolvendo uma visão de futuro mais consistente e sustentável, melhorando a qualidade de vida das pessoas no longo prazo” completa Henrique Paprocki, diretor do Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas. 

Também estiveram presentes no evento Jocy Cruz, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cecav/ICMBio), Cézar Augusto Fonseca e Cruz, diretor de Conservação e Recuperação de Ecossistemas (DCRE), autoridades dos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Dom Joaquim e Serro (MG), além de empregados e parceiros da Anglo American.  

A Estação Ciência está localizada na Rodovia MG 010, KM 185, em Conceição do Mato Dentro, e funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 15h. Grupos acima de cinco pessoas devem solicitar agendamento prévio via e-mail: estacaociencia@angloamerican.com. A visitação é gratuita. 

Confira o vídeo com mais detalhes sobre o espaço, clicando aqui

Viveiros de mudas é inaugurado 

Além da Estação Ciência, a Anglo American inaugurou um novo viveiro para produção de mudas nativas do Médio Espinhaço. A estrutura tem o objetivo de produzir mudas para recuperação de áreas degradadas na região do Minas-Rio, bem como preservar espécies nativas que carregam consigo características genéticas da região. 

O viveiro conta com uma área construída de 25 mil m² e tem capacidade de produzir até 750 mil mudas por ciclo, atualmente em fase de alavancagem. Para produção, a equipe do viveiro está realizando a coleta de sementes em mais de 2 mil árvores-matrizes, de 127 espécies nativas da Mata Atlântica, sendo 18 ameaçadas de extinção, mapeadas nos mais de 15 mil hectares destinados à conservação pela Anglo American. 

Além da produção de mudas, o viveiro recebe as plantas resgatadas das áreas de floresta nativa e de campo rupestre dos locais de ocorrência do minério de ferro, e que, no futuro, serão utilizadas para recuperação das áreas que sofreram intervenção. 

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