Diversidade e inclusão são assuntos do dia a dia de um profissional de Comunicação Interna. Campanhas, programas, posicionamento de marca empregadora, lives, cartilhas, uma infinidade de iniciativas.
Mas não é sobre a diversidade demográfica com olhar para públicos LGBTQIA+, inclusão de pessoas negras, carreira para pessoas com deficiência, mulheres na liderança, que desejo tratar aqui. Quero falar da exclusão digital de colaboradores, da falta de diversidade de canais não digitais, da linguagem inadequada para públicos operacionais.
Os profissionais da área têm o desafio de fazer uma comunicação interna que funcione, que alcance todos os colaboradores (inclusão) e de forma adequada aos repertórios e hábitos de consumo de informação (diversidade).
Isso pressupõe pensar canal digital para quem tem acesso digital e quase sempre esse perfil de colaborador é mais escolarizado, recebe informação em excesso e se conecta menos.
Nos perfis mais operacionais, ou seja, para aquelas pessoas sem acesso digital, que são a maioria dos colaboradores em muitos tipos de empresas, a transformação digital ainda não chegou.
Redes sociais internas são incríveis, mas não funcionam em todos os lugares. E não se pode desdenhar do tradicional mural, que ainda tem se mostrado eficiente em vários negócios. Tem espaço para todo tipo de canal interno porque tem todo tipo de gente nas empresas.
Acredito, no entanto, que não há comunicação mais eficaz do que aquela que é feita por uma liderança bem capacitada. Empatia, feedback imediato e engajamento. E daí não importa se é olho no olho, via whatsapp ou nas redes sociais. Importa é que funciona.
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