03 de março de 2021

“Indústria Papeleira também é para elas”, afirma International Paper

Suzana Kaneco, gerente geral da unidade de Três Lagoas (MS)

Empresa promove diversas ações internas e externas para estimular a entrada e o desenvolvimento de mulheres neste segmento

Suzana Kaneco, gerente geral da unidade de Três Lagoas (MS)

 

Segundo o Portal ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), as mulheres representam 32% da força de trabalho da indústria. Essa participação feminina cresceu 14,3% em 20 anos, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Neste mesmo período, um dos segmentos que teve maior crescimento foi o de Papel e Gráfico, com 24,7%.

Na International Paper, a inserção da mulher em todos os níveis da empresa é uma meta buscada pela área de Diversidade & Inclusão e mais especificamente pelos Núcleos de Mulheres na Operação, liderado por Suzana Kaneco, gerente geral da unidade de Três Lagoas (MS), e o Diversidade na Liderança, liderado por Fernanda Galamba, gerente de Suprimentos. Até 2030, o objetivo é aumentar o número de profissionais mulheres em 50% no administrativo e 30% na companhia como um todo.

“Buscamos entender quais são os fatores que limitam a entrada e o desenvolvimento das mulheres neste segmento e, com base nesse diagnóstico, fazer todas as adequações necessárias para que isso não seja uma barreira”, afirma Kaneco.

Gabriela Tonon, coordenadora de Diversidade e Inclusão da IP, lembra que desmistificar certos temas é fundamental para que haja uma mudança efetiva. De acordo com ela, a IP promove rodas de conversa para conhecer melhor o perfil das mulheres que atuam na empresa, esclarecer as dúvidas delas e dos colegas de trabalho e criar um ambiente mais inclusivo para todos.

“Queremos que as mulheres saibam que o mercado de trabalho na Indústria Papeleira é para elas também. Para isso, estamos fazendo todas as mudanças necessárias, tanto no âmbito estrutural, com a construção de mais banheiros e vestiário femininos, e salas de amamentação; bem como no âmbito conceitual, com muita conversa e conscientização”, lembra Tonon.

Para chegar neste estágio, a IP desenvolveu um mapa de acessibilidade para entender o que era preciso fazer para que os cargos operacionais dentro da empresa fossem acessíveis para todos, independentemente do gênero. “Neste processo, desenvolvemos um projeto piloto de mentoria com algumas mulheres da empresa e que vem gerando resultados bastante positivos”, finaliza Kaneco.

A IP espera colher os frutos deste trabalho nos próximos anos e incentivar cada vez mais mulheres a ingressar na empresa, nas áreas e cargos que julgarem relevantes para sua trajetória profissional. Se depender da IP, afirma Tonon, elas encontrarão um ambiente preparado e aberto para recebê-las com igualdade.

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