FleishmanHillard apresenta pesquisa sobre comportamento do consumidor após COVID-19
Como será o novo comportamento “normal” de consumo? Quais os impactos da pandemia do coronavírus nas percepções e valores da sociedade? Essas são algumas das questões presentes no estudo “COVID-19 Mindset: Como os tempos de pandemia estão moldando os consumidores globais”, realizada pela FleishmanHillard – agência associada da Aberje no Brasil, através de sua área de pesquisa True Global Intelligence em seis países: Estados Unidos, China, Alemanha, Itália, Coreia do Sul e Reino Unido.
Com foco em ter uma resposta sobre o comportamento dos brasileiros sobre os mesmos temas avaliados, a FleishmanHillard Brasil fez uma parceria com a Cortex Intelligence, empresa líder de growth Intelligence no país e também associada da Aberje, que desenvolveu análise comparativa dessas atitudes. “Esta crise deixou claro o que realmente importa para os indivíduos”, diz Natasha Kennedy, diretora geral da TRUE Global Intelligence, área de pesquisa da FleishmanHillard. “O comportamento do consumidor mudou e, para muitos, essas mudanças persistirão após a pandemia. Por exemplo, os consumidores estão sinalizando uma mudança radical em seus futuros comportamentos de compra de produtos e serviços que considerem importantes. Com um entendimento claro de como a crise mudou nossas expectativas e crenças, as organizações podem tomar decisões e se comunicar de forma relevante e significativa entre funcionários, clientes e comunidades.”
“Um ponto muito importante neste estudo é que não existe mais uma volta ao estágio que antes considerávamos como o normal, comum entre as sociedades. Ao invés de volta, temos o primeiro passo para a construção de uma sociedade com novos valores, que parte da avaliação das relações de trabalho, onde palavras como respeito, confiança e cuidados irão figurar ao lado de competência e compromisso. No Brasil, estamos hoje já identificando como será esse novo comportamento e como será o diálogo entre marcas e consumidores, e em que ambiente ele acontecerá. Entendemos que toda a retomada para um novo momento será gradual, e é extremamente importante estar presente definindo, em conjunto, os próximos capítulos da história”, indica Patricia Marins, general manager da FleishmanHillard no Brasil.
O estudo mostra que quanto maior a ameaça, econômica e socialmente, mais importante é criar uma base de confiança baseada em responsabilidade, transparência, atualizações frequentes e metas realistas e possíveis de serem realizadas. Comunicações bem estruturadas, baseadas em valores e ações, podem reconhecer a dor e os desafios que todos enfrentamos hoje, enquanto ajudam a melhorar e até acelerar os melhores resultados para indivíduos, organizações e sociedade.
Em todo o mundo, apesar dos diferentes sistemas e experiências, os indivíduos estão sendo unidos por essa experiência comum. Os locais de trabalho são organizados para manter distâncias saudáveis e ainda permitir a retomada das operações. Os empregadores podem reconhecer preocupações com a saúde e a segurança de seus funcionários e clientes, mas ainda criam uma expectativa de progresso, mesmo que ocorram contratempos ocasionais. Com comunicações contínuas para informar e envolver todas as partes interessadas à medida que o retorno ao trabalho é implementado, acreditamos que as organizações podem incentivar a produtividade e a inovação compartilhada que podem acelerar uma recuperação sustentável.
METODOLOGIA – O estudo COVID-19 Mindset: Como os tempos de pandemia estão moldando os consumidores globais foi realizado online entre os dias 30 de março e 03 de abril em seis países: Estados Unidos, China, Alemanha, Itália, Coreia do Sul e Reino Unido . Foram ouvidos 6.566 adultos, entre profissionais de saúde, pessoas em risco médico e aqueles considerados trabalhadores essenciais (cerca de 65% dos adultos que trabalham). Esse grupo está entre os que mais sofrem os efeitos da pandemia. No período da pesquisa, esses países vivenciavam diferentes estágios de contaminação e reações por parte dos governos e da própria população.
Todos os participantes tinham 18 anos ou mais na China (1.057), Alemanha (1.131), Itália (1.093), Coreia do Sul (1.043), Reino Unido (1.123) e Estados Unidos (1.119). Os dados foram ponderados por sexo e idade em todos os mercados e regiões nos Estados Unidos. A margem de erro é de ± 1,2% para o total global, aproximadamente 3% em cada mercado e maior nos subgrupos. Para referência, 10% dos entrevistados correspondem a 151,9 milhões de adultos nesses seis países.
A Cortex utilizou rastros digitais (mídias sociais) e de cobertura da mídia nacional para entender se as mudanças de comportamento/hábitos durante a pandemia no Brasil seriam similares às observadas pela pesquisa internacional da FleishmanHillard. Para isso, foram capturados dados de tráfego de sites (variação de Nov/19-Abr/20) e interesse por buscas em Search, Youtube, portais de notícias e Shopping. Esses dados foram cruzados à intensidade do noticiário sobre Covid-19 e divididos nas seguintes categorias:
- Comida (Fazer em Casa)
- Saúde (Exercícios em casa)
- Delivery – Farmácia
- Delivery – Comida
- Delivery – Supermercado
- Consumo de Notícias
- Compras Online
- Poupar Dinheiro
- Investimento
- Procura de Emprego
- Seguro Desemprego
- Viagem e Turismo
O relatório completo vai ser distribuído para associados da Aberje.
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