Busca por segurança é um dos motivos para investir em novos PCS, mostra pesquisa Intel e Microsoft
Quase cem por cento das pequenas e médias empresas no Brasil estão usando, hoje, PCs com mais de quatro anos – e isso pode sair mais caro a elas do que o imaginado. O custo de propriedade de PCs antigos que estão há mais quatro anos em atividade chega a US$ 1,024.00 (cerca de R$ 4.100,00) ao ano, e eles demandam quase duas vezes mais manutenção do que as máquinas mais novas, segundo estudo encomendado pela Intel, associada da Aberje, e Microsoft à Techaisle.
Quando questionados, empresários e profissionais de TI afirmam que o ciclo de atualização dos PCs nas pequenas e médias empresas no Brasil é de 3,2 anos, mas temos medições que comprovam que na realidade é superior a 5 anos – o que significa que pelo menos um novo computador é comprado nesse espaço de tempo. A boa notícia é que 76% delas pensam em trocar suas máquinas, mas não a totalidade delas: apenas 31% dos atuais computadores antigos devem ser atualizados nos próximos 12 meses. Entre os motivos que levarão essas empresas a adquirir novos equipamentos estão: melhorias de desempenho (83% das respostas), maior segurança (68% das respostas) – quase 50% das pessoas entrevistadas passaram por algum problema de segurança no ano anterior ao estudo –, facilidade de gerenciamento (64% das respostas) e maior integração com os dispositivos móveis como tablets e smartphones (38%) – benefícios estes existentes em PCs novos com Windows 10. “Em média, uma empresa que utiliza máquinas antigas recebe de quatro a cinco visitas técnicas por mês, com um tempo médio de 29 minutos por visita, a um custo de US$ 421.00 por máquina ao ano. Some a isso o fato de deixar o funcionário esperando enquanto esta visita é realizada ou quando ele é forçado a reinicializar a máquina ou esperar que uma atualização obrigatória seja concluída, ou mesmo o tempo que o PC leva para ligar ou que um programa demora para ser carregado. São situações que afetam a produtividade e eficiência, mas acabam não entrando nesta conta”, afirma Bárbara Toledo, gerente de marketing da Intel Brasil.
A pesquisa global da Intel e Microsoft foi realizada entre os meses de abril e maio. No Brasil, 200 empresas participaram por meio de questionário e entrevistas – que, devido ao perfil distinto das pequenas e médias, foram realizadas com diversos tipos de profissionais, do pessoal de TI e gerentes financeiros até proprietários. A amostragem incluiu empresas com 25 a 499 máquinas.
De acordo com Anurag Agrawal, CEO da Techaisle, nota-se no Brasil uma grande dificuldade ou falta de processo definido para essas empresas programarem a troca dos equipamentos. Falta, também, entender que as perdas de produtividade não aparecem em seus controles financeiros, ou seja: sequer é um custo considerado. Isso se comprova quando 34% dos entrevistados afirmam não possuir um planejamento e pretendem manter os PCs que já possuem – e isso porque a atualização, demonstra a pesquisa, só é considerada em caso de urgência.
Um outro ponto deve ser levado em consideração: a grande incidência do uso de softwares antigos em empresas desse porte, que vão desde os sistemas financeiros e de RH até o controle da boca de caixa, no caso do comércio. “São muitos programas que, muitas vezes, foram desenvolvidos especificamente para eles, e isso traz a incerteza de que essas aplicações vão rodar num PC novo, com o Windows 10”, explica Bárbara Toledo, gerente de marketing da Intel Brasil.
Mesmo com essa dúvida, 87% das pequenas e médias empresas pretendem atualizar seus sistemas operacionais para Windows 8 ou Windows 10 nos próximos 12 meses. “Produtividade e segurança são elementos fundamentais para qualquer empresa hoje, não importa o tamanho ou o segmento em que atue. Computadores antigos, com sistemas desatualizados, se tornam inimigos nesse contexto, colocando as companhias na direção contrária à transformação digital tão necessária para a evolução de qualquer negócio”, afirma Adriano Galvão, vice-presidente de vendas ao consumidor da Microsoft Brasil.
Ainda dentro do estudo, um dado curioso é a intenção, por parte das pequenas e médias empresas brasileiras, de adotar tecnologia por meio do modelo de assinatura. Para essas empresas, tanto o Windows-as-a-Service, como o serviço de máquinas por assinatura (chamado PC-as-a-Service), seria a solução ideal para corrigir a falta de planejamento e garantir que elas estejam sempre com a tecnologia mais recente em uso, reduzindo os gastos e o tempo de TI para implementação.
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