Fundação Banco do Brasil irá conceder premiação especial para iniciativas relacionadas à Primeira Infância
Nas últimas décadas, a ciência tem avançado significativamente em estudos relacionados à Primeira Infância – fase que compreende os primeiros seis anos de vida de uma pessoa. Estudos mostram que uma criança que vive em um ambiente sem recursos e com alta vulnerabilidade terá um desenvolvimento diferente, comparando-se com uma criança que cresce em um ambiente repleto de cuidados, atenção e afetividade. Apesar de nascerem com o mesmo potencial, os primeiros anos dessas crianças serão determinantes para o desenvolvimento social e intelectual de cada uma delas.
Atenta a esta realidade a Fundação Banco do Brasil, instituição associada da Aberje e que realiza a cada dois anos o Prêmio de Tecnologias Sociais, abriu uma categoria especial na edição deste ano. A categoria “Primeira Infância” busca identificar tecnologias sociais que promovem ações que abordem as dimensões do desenvolvimento infantil (linguagem, cognitivo, motricidade e socioafetividade), o fortalecimento de vínculos familiares e o exercício da parentalidade. A proposta veio por meio do Ministério da Cidadania, uma dos parceiros da premiação neste ano.
Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, a parceria reforça a importância deste tema. “Os primeiros mil dias de vida de uma pessoa definem todas as competências humanas que ela vai ter para o resto da vida. Reconhecer iniciativas que trabalham com este desenvolvimento é, sobretudo incentivar que uma geração cresça com mais oportunidades e qualidade de vida”, revela o ministro.
PREMIAÇÃO – Para participar do prêmio entidades sem fins lucrativos como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da Sociedade Civil e órgãos governamentais, de direito público ou privado, legalmente constituídas no Brasil ou nos demais países da América Latina ou do Caribe devem acessar o regulamento e fazer a inscrição pela internet, através do site fbb.org.br/premio.
Além da premiação especial da Primeira Infância, o Prêmio também irá reconhecer iniciativas em outras quatro categorias nacionais: “Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital”; “Educação”; “Geração de Renda” e “Meio Ambiente”, outras duas premiações especiais: “Mulheres na Agroecologia” e “Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico,” e uma categoria Internacional, destinada a iniciativas da América Latina e do Caribe, onde serão identificadas tecnologias sociais que possam ser reaplicadas no Brasil e que constituam efetivas soluções para questões relativas a “Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital”; “Educação”, “Geração de Renda” e “Meio Ambiente.”
Os três primeiros lugares de cada categoria nacional e especial serão premiados com R$ 50 mil, 30 mil e 20 mil, respectivamente, totalizando R$ 700 mil em prêmios. Todas as instituições finalistas irão receber um troféu e um vídeo retratando sua iniciativa.
Nesta edição, o Prêmio conta com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto C&A, Ativos S/A e BB Tecnologia e Serviços, além da cooperação da Unesco no Brasil e apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ministério da Cidadania e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Destaques
- Retrospectiva Aberje 2024: mundo em crise e transição
- Tema do Ano “Comunicação para a Transição” é renovado para 2025
- Valor Setorial Comunicação Corporativa 2024 analisa importância das conexões e da transparência na Comunicação
- Aberje participa de jantar comemorativo dos 25 anos da Fundação Gol de Letra
- Web Summit Lisboa 2024: Inovação e ética em um futuro moldado pela IA
ARTIGOS E COLUNAS
Carlos Parente Na comunicação, caem por terra influencers sem utilidade e erguem-se, aos poucos, os curadores de conteúdoGiovanni Nobile Dias Como você tem nutrido seu cérebro?Marcos Santos Por tempos melhoresThiago Braga O impacto de modernizar a Comunicação Interna em uma grande indústriaGiovanni Nobile Dias O alarmante retrato da leitura no país