16 de novembro de 2017

A missão do futurista, por Carlos Nepomuceno

Todos temos alguma percepção sobre o futuro, a partir de nossas crenças,formação, estudo, cosmovisões e temperamentos, sendo que a percepção sobre o futuro define a tomada de decisão no presente – e por isso influencia o ambiente político, social e econômico. Nem sempre, porém, essa projeção de futuro tem alta qualidade.

Segundo Carlos Nepomuceno, diretor há 22 anos da Nepomuceno Inteligência Competitiva & Inovação, quanto mais qualidade futurista tivermos, melhores decisões (e vice-versa). Pioneiro da Internet brasileira, ele é influenciador digital desde 1992. Doutor em Ciência da Informação, é jornalista, autor, pesquisador, professor, palestrante e empreendedor. Um dos primeiros a prestar consultoria estratégica digital no país com mais de 500 projetos realizados e 2 mil alunos atendidos, foi escolhido Top 15 inovador pela Época Negócios e campeão de inovação pela Revista Info.

Um futurólogo/futurista, muito mais do que prever o que virá, têm missão de qualificar a percepção que as pessoas têm sobre o futuro. Ele procura aumentar a taxa da qualidade da percepção do futuro em pessoas, organizações e sociedades. São profissionais que procuram conhecer, mapear e classificar diferentes percepções e métodos para perceber e projetar o futuro e analisar a qualidade dos métodos futuristas.

Nepomuceno destaca que tomada de decisões melhores nos levam à redução de custos e aumento de benefícios em projetos de todos os tipos e, em última instância, melhoria de qualidade de vida para a sociedade. Num mundo cada vez mais inovador e com futuro incerto, o futurismo de melhor qualidade chega a ser imprescindível. Para ele, o tema seria necessário já nas escolas, voltado para crianças e adolescentes.

 

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é o curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e responsável pela distribuição digital dos canais integrantes da plataforma. Formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, é especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação, com estudos voltados para a Memória Empresarial e Storytelling, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (SP). Atuou na Aberje por 14 anos, passando pelas áreas de Conteúdo, Marketing e Desenvolvimento Associativo e tendo sido professor em cursos livres e in company e no MBA da entidade por 10 anos. É autor do livro "Storytelling: as narrativas da memória na estratégia da comunicação".

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