22 de junho de 2017

Cinco chaves de inovação para o futuro do trabalho

À medida em que a tecnologia cresce e muda, o mundo muda – é uma ideia básica de inovação e mostra a importância de pensar fora da caixa, especialmente à medida que a tecnologia cresce a um ritmo astronômico. Esse foi o tema de artigo do futurólogo Jacob Morgan, publicado neste mês de junho na revista Inc.

 

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Ele aponta que a Xerox lidera a cobrança pela inovação. Na empresa, a inovação consiste em ajudar os clientes a atender melhor os seus usuários finais e garantir que todos tenham os cuidados e as soluções de que precisam. A inovação é uma parte vital do futuro do trabalho e pode ser a diferença entre uma empresa medíocre e bem-sucedida.

 

Aqui estão as cinco práticas de inovação para o futuro do trabalho:

    1. Inovar apenas para inovar não traz nada de bom – a inovação real sempre tem o usuário final em mente e cria algo que irá atender às suas necessidades e resolver seus pontos de dor. No entanto, muitas pessoas não estão conscientes ou não podem vocalizar o que realmente querem em um produto. Os melhores inovadores vêem como os clientes realmente interagem com produtos e serviços para encontrar pontos de dor e criar o produto de seus sonhos. A verdadeira inovação entende o que os clientes precisam e empurra para além do que eles ouvem para fornecer a melhor solução possível;
    2. Promover uma cultura inovadora – por natureza, os inovadores empurram fronteiras, o que significa que não podem ter medo de falhar. Se uma cultura tem limites e limita a criatividade, ela acabará prejudicando a inovação. Abraçar a diversidade e colocar as pessoas nas equipes certas para criar ideias criativas é fundamental para promover a inovação. As organizações mais inovadoras criam ambientes inclusivos onde as pessoas se sentem confortáveis ​​e sabem que são livres para criar e experimentar até encontrarem a solução perfeita;
    3. Concentrar-se na agilidade – a inovação do futuro permite a falha, mas também reconhece que a falha deve ocorrer rapidamente. Se uma ideia não funciona, não se esqueça disso, mas aprenda rapidamente e avance para a próxima ideia. Isso vem de criar um processo confiável e repetível para entender sem perda de tempo o ponto de dor de cada usuário final e encontrar maneiras de atender a essa necessidade de maneira efetiva. Os inovadores estão sempre em movimento, girando e apontando-se na melhor direção;
    4. Aproveitar o mundo – a inovação não é uma indústria fechada, os melhores inovadores sabem que muitas vezes devem olhar para si próprios e suas organizações para colaborarem com os outros e encontrar a melhor solução. Nem todas as pessoas inteligentes trabalham em sua equipe, e as organizações bem-sucedidas sabem que vão encontrar essas pessoas para colaborar. Aliar-se a startups, laboratórios de pesquisa e organizações governamentais para combinar forças e fazer o melhor produto possível é um caminho;
    5. Surfar nas ondas disruptivas – as tendências vêm e vão rapidamente, e pode ser fácil ficar preso na mais nova ideia. Os melhores inovadores reconhecem as tendências, mas não as deixam abalar a organização de seus fundamentos sólidos. Crie um plano antes que as ondas venham de como você irá lidar com mudanças e interrupções e, em seguida, equilibre-se e fique com seus pontos fortes. Pode ser tentador tentar algo que todos os outros estão fazendo, mas se não é algo que você pode possuir, procure outra coisa que melhor se ajuste às suas principais áreas.
Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é o curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e responsável pela distribuição digital dos canais integrantes da plataforma. Formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, é especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação, com estudos voltados para a Memória Empresarial e Storytelling, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (SP). Atuou na Aberje por 14 anos, passando pelas áreas de Conteúdo, Marketing e Desenvolvimento Associativo e tendo sido professor em cursos livres e in company e no MBA da entidade por 10 anos. É autor do livro "Storytelling: as narrativas da memória na estratégia da comunicação".

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