P3KONFRA: o que uma confraternização em janeiro pode ensinar sobre inovação?
Em janeiro, a P3K realizou a festa de confraternização anual, a P3Konfra.
Sim, a nossa comemoração “de fim de ano” acontece, há alguns anos, em janeiro.
Nós ressignificamos esse evento que quase toda empresa possui, para fugir da competição de agendas de dezembro, em que há inúmeros compromissos pessoais e profissionais, além de férias e viagens que acabam impossibilitando a participação nesse momento de celebração.
Os resultados vêm sendo muito positivos, pois a adesão é alta e saímos desse encontro com positividade e energia renovada para o novo ano que já começou!
Mas o fato dessa mudança de data ser boa para nós, me traz um questionamento: será que somos só nós que fazemos a festa anual no início do ano e não no final?
Mesmo que não seja uma exclusividade da P3K, é inegável que isso é raro. Ainda não conheci nenhuma outra empresa que tem essa tradição. Inclusive, é muito comum, ao citarmos a P3Konfra com colaboradores de outros lugares, sermos questionados com surpresa: “Ué, a confraternização de vocês é em janeiro?”
Não estou aqui para ditar regras, nem para dizer o que é certo ou errado. No entanto, isso me traz a reflexão da importância de desafiar o convencional e repensar o verdadeiro sentido das coisas.
Na maioria das organizações, as festas de confraternização acontecem em dezembro, em alguns casos por questões de gestão administrativa, mas em muitos outros, simplesmente porque sempre foi assim. E quantos episódios não seguimos, sem questionar, apenas porque “sempre foi assim”?
Reforço que não há certo ou errado. Contudo, é importante, antes de continuar fazendo algo da mesma forma, avaliar se os resultados estão sendo positivos. Isto é, se seguimos a tradição pelo fato dela ser benéfica e de fazer sentido, ou somente pelo “sempre foi assim”.
Nós aqui da P3K poderíamos festejar em dezembro, mesmo que muitos não pudessem comparecer, mesmo que a energia positiva se dissipasse após o recesso. Mas temos uma cultura bem específica, a P3Konfra em janeiro é uma expressão tangível dessa singularidade, marcando o início do ano de uma maneira que reflete nossa abordagem distinta para desafiar tradições e impulsionar uma nova forma de enxergar e fazer as coisas.
Essa ideia se reflete não apenas nos eventos, mas em outros rituais, experiências e processos.
Acredito que para a criatividade acontecer é preciso desafiar o “status quo”. Estamos mais do que nunca focados em transformar o “sempre foi assim” em “e se fosse assim agora?”.
Toda inovação tem esse impacto! Afinal, as inovações não começam com respostas, elas começam com as perguntas que estimulam as pessoas a enxergarem novas possibilidades.
Isso é o que nos mantém criativos e inovadores – aqui sempre foi assim; e, nesse caso, que continue sempre assim.
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