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26 de julho de 2016

Yahoo falhou na comunicação

Luís Antônio Giron
 
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MMeyer
Marissa Meyer, executiva chefe do Yahoo

 

Para quem acompanha a Internet desde seus primórdios, causa melancolia assistir à venda do Yahoo à companhia telefônica Verizon por US$ 4,83 bilhões –  uma fração ínfima de seu valor no ano 2000, pouco antes do estouro da bolha da Internet. Só em 2015, teve prejuízo de US$ 4,4 bilhões. Os ativos operacionais da empresa pioneira na Web vão para as mãos de uma companhia inexperiente em Internet, que pretende ainda assim fazer frente às gigantes Google e Facebook – uma meta aparentemente inalcançável…

É tão triste lembrar. Yahoo era uma das últimas empresas independentes do Vale do Silício. Foi fundada em 1994 por dois estudantes de Stanford e ajudou a popularizar a Internet nos seus primeiros anos. Foi o Yahoo quem popularizou o uso dos webmails, operacionalizou os blogs e criou os primeiros sistemas de estocagem em nuvem, com serviços como o flickr.

Muito da perda em competitividade do Yahoo se deve a sua executiva-chefe, Marissa Mayer, que assumiu a empresa em 2012, vinda do Google. A administração de Mayer foi desastrosa. Ela errou ao comprar redes sociais micadas, como o Tumblr quando já tinha saído de moda, e aplicativos ruins, como o noticioso Summly e o site de e-commerce Polyvore. Ao todo, 20 companhias. Mayer também tropeçou em não ampliar investimentos em pesquisas de ponta, como o fizeram Google e Facebook, que expandem suas operações a áreas que não pareciam pertencer ao mundo da web, como a internet das coisas, indústria automobilística, radares e aplicativos de mobilidade. E que meio Mayer usou para comunicar a venda? O seu blog no Tumblr.

Mas a falha maior está além de Mayer e do boarding executivo. De fato, tudo se deve à desmotivação sistêmica da equipe. O Yahoo como um todo parece ter subestimado a força da própria marca e não ter comunicado os valores e as ambições da empresa que sustentava essa marca.  Um erro de gestão de branding? Mais que isso, pois a empresa minou por dentro seu logo e sua essência. Deixou de lado os stakeholders e subestimou as redes sociais e possíveis associações. Preferiu agir às cegas. Ignorou que é preciso transmitir pensamentos articulados e projetos até mesmo aos simples usuários de email. Pecou pela falta de transparência e pela mediocridade na estratégia de Comunicação.

Seria exigir muito de um dinossauro da Internet. Poucos entre os antigos se modernizaram. O cemitério de pioneiros está lotado de visionários. O Yahoo vai ficar na lembrança como uma empresa que revolucionou a comunicação no final do século XX, mas não conseguiu compreender o XXI.

 

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luís Antônio Giron

Jornalista e escritor, Doutor em Comunicações e Artes e Mestre em Musicologia pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Trabalhou como editor e repórter especial nas seguintes publicações: Folha de S. Paulo, Veja, O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Época. Como gerente de Multimídia da Fundação Padre Anchieta, reorganizou o portal cmais. Produziu e redigiu documentários e programas na TV Cultura. Livros publicados: Ensaio de Ponto (romance, Editora 34, 1998), Mário Reis, o fino do samba (biografia, 2001), Até nunca mais por enquanto (contos, Record, 2004), Minoridade crítica: folhetinistas diletantes nos jornais da corte (Edusp/Ediouro, 2004), Teatro de Gonçalves Dias (Martins Fontes, 2005) e Crônicas Reunidas de Gonçalves Dias (Academia Brasileira de Letras, 2013).

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