Quais são as três principais tendências da era do design, segundo a Mckinsey
De área de criação de produtos e serviços para consumidores à disciplina para solucionar os mais complexos problemas das empresas, o design entra em novo momento de maturidade, sendo determinante na obtenção de vantagens competitivas nos negócios. A consultoria McKinsey lista três tendências da nova era do Design, ressaltando que as empresas que conseguirem usá-lo não apenas como processo, mas como mindset, sairão vencedoras.
A primeira tendência apontada pela consultoria é o Design@Scale. Neste caso, o design deixa de ser apenas responsabilidade do departamento de design, mas passa a estar presente nas atividades de toda a empresa. Os designers passam a criar regras e sistemas, e não apenas interfaces. Instituições líderes na área digital, como a Airbnb e o governo da Inglaterra, já experimentam com sucesso novos modelos de Design@Scale, utilizando repositórios centrais, regras fluidas e governança com distribuição de poder de tomada de decisão. Dessa forma, o papel do design é exponencialmente ampliado na implementação de produtos, interfaces e serviços.
Outro movimento são organizações maduras integrando design estrategicamente. O design passa a ser institucionalizado na empresa com processos, governança e KPIs. Desenvolver capacidades internas na área está cada vez mais na pauta estratégica e do board das empresas em todo o mundo. O pensamento integrado, criativo e as habilidades de empatia que os designers trazem são cada vez mais buscadas para ingressar em novos mercados e para promover vantagem competitiva baseada na percepção da experiência do usuário (customer experience).
Nesse sentido, a terceira tendência aponta a nova fase de “design thinking” e o crescimento do “User Experience Design”, ou design centrado no consumidor. Nos últimos anos, os desafios de design mudaram radicalmente de produtos físicos para serviços complexos e digitais. Com esta mudança, explode e cresce a disciplina de User Experience Design. O conceito de UX Design, que agrega a interação entre interface e os aspectos subjetivos do usuário, que integra a experiência ao sistema, ganha força.
O desafio para as empresas, portanto, é saber como se posicionar e extrair maior valor do design. Isto significa saber que tipos de problemas a liderança quer resolver e como trazer os profissionais mais adequados para enfrentá-los. Frustrações têm ocorrido quando uma área de design é montada e o capital é investido com grandes ambições de transformação, e os problemas oferecidos são no nível da interface e vice-versa. Há muito desconhecimento ainda no mercado, que precisa ser capacitado.
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