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04 de julho de 2016

As maiores gafes em Comunicação da Flip 2016

Luís Antônio Giron
 
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A 14ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) em 2016 foi a mais pobre em orçamento da história (R$ 6,8 milhões) e, apesar de atrações relevantes, mostrou-se pródiga em falhas de Comunicação. Cinco delas podem ser úteis para que a comunidade de comunicadores que trabalha no evento aprimore a próxima edição e mantenha a reputação da marca Flip.

 

  1. Falta consulta ao público

A programação é imposta ao consumidor sem consulta prévia, sem canal de mão dupla. Ela reflete o gosto mais refinado da curadoria. Mas não é o do povo. Assim, ficam de fora autores e gêneros populares. É quase escandaloso que Paulo Coelho, o maior vendedor de livros da literatura brasileira, nunca tenha sido chamado para o evento – algo que resultaria em repercussão internacional. Mais estranho ainda que faltem autores de fantasia e de crime, os gêneros mais bombados da atualidade.

Paulo Coelho (Imagem: Wikipedia)
Paulo Coelho: ele ainda salvará a Flip (Wikipedia)
  1. Mesas sem alinhamento entre os participantes

Isto se repete desde a primeira Flip, de 2003: as discussões das mesas são excessivamente improvisadas, como se os participantes só batessem um papo rápido minutos antes de irem ao palco. O resultado é a ausência de um debate relevante ou articulado. Exemplo: a mesa com Bill Clegg e Irvine Welsh no dia 01/07/16 foi mal conduzida e os escritores não disseram nada de interessante – talvez porque não houvessem se preparado. Custa preparar uma apresentação?

Bill Clegg (Crédito: Brigitte Lacombe/Divulgação. Bill Clegg, escritor norte-americano)
O americano Bill Clegg falou pouco (Brigitte Lacombe/Divulgação.)
Irvine Welsh (Imagem: Ulf Andersen/Getty Images)
O escocês Irvine Welsh não tinha o que dizer (Ulf Andersen/Getty Images)
  1. Síndrome do “petit comité”

A direção da festa não tem uma política forte de networking. Em vez de só ficar nas celebridades, a Flip deveria convidar e acolher um número maior de profissionais qualificados e de leitores em geral nas confraternizações. As festas das editoras são para pouquíssimos e a organização só dá festa para os funcionários. Quando foi criada, a Flip contava com as festas da editora Liz Calder e com o Caruru do Príncipe que já não fazem parte da programação – o último parou por falta de verba. Faltam gente e glamour nas festas.

Liz Calder (Imagem: Folha de S.Paulo)
A promotora de festas Liz Calder saiu de cena (Folha de S.Paulo)
  1. Nenhuma variedade ideológica

O palco só conta com intelectuais e artistas de esquerda e o tom geral dos debates deste ano foi da indignação com o governo Temer à crítica às políticas culturais mais conservadoras. Só que não nenhum autor não-ideológico foi chamaddo a se defender. O único autor destoante foi o sírio Abud Said, vaiado por dizer levianamente que não se importa com ajuda humanitária a seu país. Por que não chamar um filósofo conservador ou de centro ou de centro-esquerda para tomar parte da próxima Flip? No mínimo, resultaria em discussões mais interessantes e menos bocejantes.

Abud Said (Imagem: Folha de S.Paulo)
O sírio Abud Said foi leviano ao desprezar a ajuda a seu país (Folha de S.Paulo)
  1. O vale-tudo da Off-Flip

A organização do evento parece aceitar qualquer programação alternativa, sem planejar um tema em grande escala e promover comunicação entre as partes. O autor homenageado na programação oficial não aparece em outros locais, e vice-versa. O British Council apresentou uma programação fantástica sobre os 400 anos da morte de William Shakespeare, mas nada sobre o bardo foi discutido nas mesas principais (afinal, quem é Shakespeare perto de Ana C?). É preciso harmonizar as programações.

William Shakespeare (Imagem: Getty)
William Shakespeare: ausência na Tenda dos Autores (Getty)
Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luís Antônio Giron

Jornalista e escritor, Doutor em Comunicações e Artes e Mestre em Musicologia pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Trabalhou como editor e repórter especial nas seguintes publicações: Folha de S. Paulo, Veja, O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Época. Como gerente de Multimídia da Fundação Padre Anchieta, reorganizou o portal cmais. Produziu e redigiu documentários e programas na TV Cultura. Livros publicados: Ensaio de Ponto (romance, Editora 34, 1998), Mário Reis, o fino do samba (biografia, 2001), Até nunca mais por enquanto (contos, Record, 2004), Minoridade crítica: folhetinistas diletantes nos jornais da corte (Edusp/Ediouro, 2004), Teatro de Gonçalves Dias (Martins Fontes, 2005) e Crônicas Reunidas de Gonçalves Dias (Academia Brasileira de Letras, 2013).

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