CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
DO ABERJE TRENDS 2025

| HAMILTON DOS SANTOS – DIRETOR EXECUTIVO DA ABERJE

A massificação da Inteligência Artificial, a dinâmica das redes sociais, a subjugação do cérebro pelos algoritmos e telas, além do temor comercial e bélico impostos pelas novas configurações da política e da geopolítica nos levam a refletir sobre o impacto desse contexto na comunicação corporativa. Mais que isso, nos levam a perguntar que tipo de práticas  comunicacionais podem de fato contribuir para os resultados do negócio e pela prosperidade do ambiente empresarial. Que tendências de fato moldarão os debates que vão desde a soberania a hegemonia da IA? Onde realmente estamos e o que vem pela frente no ambiente digital?

Em um cenário global marcado por desinformação, polarização e mudanças tecnológicas e climáticas, a comunicação nunca precisou ser tão cuidadosa e criativa. Assim, sua crescente importância para as empresas, trouxe de vez os CEOs para a liderança das estratégias de comunicação e ESG. Esses executivos assumem também um papel de protagonismo na construção de confiança e reputação das organizações, para transmitir seu propósito e lidar com suas crises. Mas quais são as particularidades dos desafios de um líder no mercado brasileiro? Será que é mais difícil ser CEO no Brasil do que em outros lugares do mundo? Que valores estão guiando a adaptação das empresas ao caos climático e novas tendências de comunicação no contexto do nosso país? Como empresas e líderes podem transformar identidade cultural em vantagem estratégica enquanto navegam nos desafios da nova economia? O Aberje Trends reúne CEOs de grandes empresas para uma conversa franca e direta sobre liderança e comunicação que vai trazer essas e muitas outras reflexões para o debate.

O diagnóstico é direto e unânime: as organizações precisam construir relações autênticas com seus públicos. Mas como? O que, afinal, são relações autênticas? O fato é que o tempo despendido pelas pessoas nas redes sociais só aumenta, assim como a concorrência pela sua atenção. Essa disputa traz à tona o debate sobre a relevância do conteúdo que chega ao público, tanto pelas redes sociais e seus milhares de influenciadores, quanto pela própria imprensa, que se vê num momento delicado de questionamento da sua credibilidade. Enquanto isso, as notícias falsas ganham um novo patamar suportadas por ferramentas de inteligência artificial cada vez mais avançadas. Mas como usar essas tecnologias a favor das marcas numa comunicação verdadeira e respaldada por especialistas? Como as empresas estão criando seus próprios conteúdos nesse cenário caótico e como isso afeta sua relação com a imprensa? O relacionamento com influenciadores não deveria ser mais importante do que a escolha aleatória de personalidades para ações de marketing? É o momento de rever a participação nas redes sociais ou vale mais a pena ter uma newsletter? Construir respostas e posicionamentos consistentes e de valor para as organizações é o objetivo deste painel, que contará com a participação de executivos e especialistas de comunicação externa de grandes empresas.

| CLAUDIO BRUNO – DIRETOR DE INOVAÇÃO NA CORTEX

| RICARDO CASTELLANI – GERENTE SÊNIOR DE COMUNICAÇÃO NA NOVO NORDISK

Em tempos de alta voltagem política, de grande polarização ideológica e de profusão de leis e regulamentações, como as empresas podem e devem conversar com as diversas instâncias do poder? Como construir e manter um diálogo contínuo com os formuladores de políticas públicas, defendendo interesses de forma ética, transparente e ao mesmo tempo estratégica? Atuar em Relações Institucionais e Governamentais nos dias de hoje – momento de desconfiança da população nas instituições políticas no Brasil, de crescentes tensões geopolíticas, de guerras comerciais e de muita preocupação com os recursos naturais – requer cada vez mais domínio de uma comunicação que esteja também estruturada nos princípios da diplomacia. Neste cenário, as relações governamentais, atingem um patamar mais estratégico ainda do que sempre tiveram. Tudo isso no momento em que a inteligência artificial se consolida, trazendo desafios que vão além da regulação do seu uso e da sofisticação da invenção de notícias falsas. A capacidade de navegar neste ambiente complexo será essencial para marcas e profissionais, e a comunicação tem papel fundamental na reconstrução e manutenção da transparência. Qual é o papel central dos comunicadores no intermédio da relação entre governo, mídia e público consumidor? Como segmentar o trabalho de relações governamentais com as diferentes instâncias do Governo? Quando o posicionamento deve ser liderado por entidades e associações que agregam visões coletivas e fortalecem a representatividade dos setores da economia?

Depois de cinco anos do início da pandemia que levou as empresas a se adequarem ao trabalho remoto, muitas organizações se veem agora no impasse sobre a escolha entre o home office, o trabalho presencial, ou uma solução híbrida. Essa decisão traz para a comunicação interna um desafio particular, já que cada modalidade exige um tipo de diálogo e um tipo de ferramenta. Estes últimos anos também marcam a consolidação das redes sociais (internas ou externas) nas empresas, e a popularização das plataformas de inteligência artificial. Para navegar nesse mar de informações de múltiplas fontes, organizar os fluxos de comunicação e estabelecer novos códigos de conduta, nunca foi tão necessário o engajamento das médias lideranças que traduzem a estratégia para os colaboradores na experiência com as próprias marcas. Como a comunicação interna ajuda o RH a integrar as diversas gerações no ambiente de trabalho, considerando as diferentes linguagens e perspectivas? Como os dados de comunicação podem ajudar a melhorar a produtividade das equipes? Quais as parcerias estratégicas dos chefes de comunicação para preservar a civilidade dentro dos times?

| RAPHAELA BORBA – DIRETORA SÊNIOR DE COMUNIICAÇÃO CORPORATIVA E SUSTENTABILIDADE DA NEODENT

| THIAGO MASSARI – LÍDER DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA DA BAYER BRASIL

Desde que foi anunciada, a COP30 está influenciando o trabalho das áreas de ESG e de comunicação das empresas. Mesmo as marcas que não patrocinam o evento falarão dele e serão influenciadas pelas discussões que acontecerão em Belém. Mas antes mesmo de pensar na COP, comunicadores já estão precisando se preocupar com as emergências do caos climático e as tensões globais. A governança no ESG depende da integração entre profissionais de sustentabilidade e comunicação para debater caminhos inovadores e impactantes que criem relevância para o tema, fortalecendo a reputação e o relacionamento das marcas com seus públicos. Como as empresas estão assumindo sua responsabilidade e se posicionando para liderar as iniciativas de sustentabilidade? Como comunicar crises causadas por mudanças climáticas que já estão alterando o cotidiano da sociedade? Como as áreas de comunicação estão trabalhando para que os discursos das marcas não fiquem só nas bolhas e caiam no green washing?

| MEDIAÇÃO: PÂMELA VAIANO – DIRETORA DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA DO ITAÚ UNIBANCO

O Aberje Trends termina com uma aula-show que celebra o poder da cultura brasileira como diferencial competitivo e simbólico. Em um ano marcado pelo sucesso do nosso cinema, nossas referências culturais de música, literatura e várias outras manifestações artísticas se mostram cada vez mais relacionadas à criatividade e improvisação para a resolução de problemas. E quais outras características influenciam diretamente o jeito de comunicar dos profissionais brasileiros? Como podemos nos inspirar a criar com mais empatia e produzir narrativas únicas? Como sermos autênticos e humanos mesmo em tempos de Inteligência Artificial?

Para responder essas e outras questões, a Aberje convida o músico, compositor e professor de literatura brasileira, José Miguel Wisnik, para um bate papo animado e interativo com toda a audiência do Aberje Trends.