Premio Aberje 2020
Em tempos de distanciamento social e encarando o concorrido cenário das picapes, o grupo automotivo FCA criou uma estratégia inédita para o lançamento da Nova Fiat Strada
Hugo CiloA nova versão da picape, líder em seu segmento há duas décadas, surgiu no dia 26 de junho de 2020, sob um inédito modelo de aparição em que se destacaram a superação, a versatilidade e a resiliência da Comunicação Corporativa da companhia. A equipe organizacional adotou uma exposição totalmente digital e que foi considerada um grande sucesso, com resultados superiores aos de outras cerimônias presenciais.
O lançamento da Nova Strada era um dos principais eventos da FCA para 2020. Afinal, era o ano em que a picape, pioneira no segmento, completaria duas décadas de existência. Depois de quase seis meses planejando um grande lançamento para o carro, com tudo praticamente definido para realizá-lo em Punta del Este, no Uruguai, a pandemia de Covid-19 fez o cenário mudar rapidamente. O que era para ser uma oportunidade especial de fortalecer o relacionamento com a Rede de Concessionárias Fiat de modo mais próximo, pessoal e afetivo e de apresentar de perto o novo carro para a imprensa, que marcaria uma nova fase da marca no Brasil, não podia mais acontecer.
Em 45 dias, a Comunicação Corporativa da FCA e os fornecedores viraram o jogo: mesmo em live streaming, o lançamento da Nova Fiat Strada seria uma quebra de paradigmas de dentro da fábrica para fora, apresentando o carro em uma linguagem nova, moderna, interativa e aberta para todos. O tradicional teste drive para a imprensa especializada era o principal desafio a ser superado no formato online.
A solução encontrada pela FCA foi distribuir unidades de avaliação nas cidades de origem dos jornalistas imediatamente após o lançamento.
A digitalização do lançamento da Nova Strada não significa que, a partir de agora, tudo será virtual. Para o diretor de Comunicação da FCA, Fernão Silveira, existem vantagens dos encontros virtuais, que permitem o acesso direto a grupos muitos maiores de jornalistas, a eliminação das dificuldades logísticas de viagem e deslocamentos dos profissionais para o local do evento e consequentes menores custos. “Mas nada substitui a presença física”, salienta.