05 de abril de 2021

Em tempos de distanciamento social e encarando o concorrido cenário das picapes, o grupo automotivo FCA criou uma estratégia inédita para o lançamento da Nova Fiat Strada

Hugo Cilo

A nova versão da picape, líder em seu segmento há duas décadas, surgiu no dia 26 de junho de 2020, sob um inédito modelo de aparição em que se destacaram a superação, a versatilidade e a resiliência da Comunicação Corporativa da companhia. A equipe organizacional adotou uma exposição totalmente digital e que foi considerada um grande sucesso, com resultados superiores aos de outras cerimônias presenciais.

O lançamento da Nova Strada era um dos principais eventos da FCA para 2020. Afinal, era o ano em que a picape, pioneira no segmento, completaria duas décadas de existência. Depois de quase seis meses planejando um grande lançamento para o carro, com tudo praticamente definido para realizá-lo em Punta del Este, no Uruguai, a pandemia de Covid-19 fez o cenário mudar rapidamente. O que era para ser uma oportunidade especial de fortalecer o relacionamento com a Rede de Concessionárias Fiat de modo mais próximo, pessoal e afetivo e de apresentar de perto o novo carro para a imprensa, que marcaria uma nova fase da marca no Brasil, não podia mais acontecer.

Em 45 dias, a Comunicação Corporativa da FCA e os fornecedores viraram o jogo: mesmo em live streaming, o lançamento da Nova Fiat Strada seria uma quebra de paradigmas de dentro da fábrica para fora, apresentando o carro em uma linguagem nova, moderna, interativa e aberta para todos. O tradicional teste drive para a imprensa especializada era o principal desafio a ser superado no formato online.

A solução encontrada pela FCA foi distribuir unidades de avaliação nas cidades de origem dos jornalistas imediatamente após o lançamento.

A digitalização do lançamento da Nova Strada não significa que, a partir de agora, tudo será virtual. Para o diretor de Comunicação da FCA, Fernão Silveira, existem vantagens dos encontros virtuais, que permitem o acesso direto a grupos muitos maiores de jornalistas, a eliminação das dificuldades logísticas de viagem e deslocamentos dos profissionais para o local do evento e consequentes menores custos. “Mas nada substitui a presença física”, salienta.