Premio Aberje 2020
Para valorizar o trabalho desenvolvido pela linha de frente de profissionais no enfrentamento à Covid-19, a Santa Casa BH lançou uma bem-sucedida campanha envolvendo funcionários, pacientes, empresas e comunidade
Hugo CiloCom a chegada da Covid-19 ao Brasil, no início de 2020, a Santa Casa BH (SCBH) foi escolhida pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte como hospital de referência no tratamento da doença. Com mais de 1.100 leitos e capacidade instalada de 19 salas cirúrgicas, o hospital de 121 anos foi o primeiro da capital mineira. Essa “cidade da saúde” é a maior prestadora filantrópica de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais e ocupa posição de destaque também no cenário nacional.
Diante desses números e em meio à maior pandemia em mais de um século, foi criada uma campanha pela agência de publicidade G30 Gestão de Marcas em parceria com a Gerência de Comunicação Institucional. A campanha aconteceu em duas fases e apostou na ideia de comparar o enfrentamento à Covid-19 com uma guerra. Dessa forma, o fio condutor que permeou as duas fases da campanha e as ações de desmembramento foi: “A Santa Casa BH está na luta contra o novo coronavírus”.
Na primeira fase da campanha, que teve início em março de 2020, foram utilizados elementos que remetiam a uma batalha e o destaque foi dado aos profissionais da linha de frente. O mote utilizado foi: “Para continuar salvando vidas, nossa linha de frente precisa da sua ajuda”. Já na segunda fase da campanha, iniciada em julho, o enfoque na batalha foi ainda maior. Os profissionais da dianteira continuaram em posição de destaque – uma forma de valorizá-los. O mote dessa fase foi: “A batalha pela vida continua. Seja um aliado. Doe para a Santa Casa BH”.
Na adequação para o combate, a instituição precisou investir cerca de 5 milhões de reais, sendo esse valor exclusivo para a realização de obras e a aquisição de equipamentos, enxovais, camas hospitalares, carrinhos e lavadoras. Para captar recursos foi criada uma campanha para a população e empresas.
Além das doações em dinheiro, eram necessárias doações de equipamentos de proteção individual para os profissionais e produtos de higiene pessoal para pacientes, dentre outros itens.